3 de Agosto/ Ministro da Administração Pública exorta as organizações sindicais união de esforços para garantir paz social
(ANG) – O ministro da Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social; exortou à todas as organizações sindicais no sentido de unirem esforços para garantir uma paz social, em que todos terão a voz, e previlegiando o diálogo e a compensação.
Aly Hizazy que falava no ato comemorativo do 3 Agosto, organizado pela União Nacional do Trabalhadores da Guiné UNTG, em representação do Presidente da República, sublinhou que os alcances dos movimentos sindicais nas lutas que continuam a travar tiveram as suas gêneses nos acontecimentos do 3 de Agosto.
O governante reiterou que a Guiné-Bissau é um país que reconhece o direito dos trabalhadores.
Disse que o 3 de Agosto de 1959 marcou o início de uma rotura historíca em que nasceu a esperança e o sonho de que tudo é possível quanto a procura de melhores condições de trabalho e da vida da população.
Para Aly Hizazy é imperiosa reforçar a credibilidade e a transparência do Estado e da administração pública através dos sistemas de segurança e justiça, para o reforço do estado social e das suas vertentes de saúde e educação para todos.
Disse que, a ambição e o compromisso deste governo para com os trabalhadores é ainda maior, porque após 36 anos conseguiu promulgar o primeiro código de trabalho que diz ser mais justa para os trabalhadores
A UNTG, na pessoa do Secretário-geral, Laureano Pereira voltou a defender a necessidade do aumento dos salários, tanto para o setor estatal assim como para o setor privado.
O Secretário-Geral da UNTG, Lauriano Pereira diz que é importante o aumento geral do salário para todos os trabalhadores do Estado assim como para os do setor privado.
“Os preços dos produtos de primeira necessidade dispararam de uma forma bruta e gritante, o que criou um desequilibrio no orçamento dos trabalhadores, tendo em conta o magro salário praticado no país”,disse.
Pereira arescentou que passaram 65 anos após as reivindicações salariais dos marinheiros do Cais de Pindjiguiti mas que os trabalhadores ainda continuam a viver na “miséria e pobreza extrema”.
Laureano Pereira diz que o Estado deve assumir a responsabilidade política de um desenvolvimento económico que assegura, em toda a sua o plenitude, a melhoria do bem estar social, da qualidade da vida dos trabalhadores, justiça social, promoção dos direitos sociais, económicos, culturais, segurança social, educação e habitação.
O dirigente sindicalista criticou que se comemora mais um aniversário de 03 de Agosto com o país marcado por uma gritante injustiça de distribuição da riqueza nacional. ANG/MI//SG