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Confederação Empresarial da CPLP/  Guiné-Bissau propõe criação de um banco da Comunidade

Confederação Empresarial da CPLP/  Guiné-Bissau propõe criação de um banco da Comunidade

(ANG) – A Guiné-Bissau propõe a criação de um Banco da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), quer seja privado, público ou misto, para o crescimento das economias dos Estados membros.

A proposta foi apresentada por Nelma Fernandes, após ter assumido a Presidencia da Confederação Empresarial da CPLP, no final do II Fórum económico Empresárial da organização, que decorreu em Bissau, quarta-feira.

Fernandes acrescenta que o instrumento  de financiamento da CPLP deverá servir  para  apoiar os projectos de impacto junto da comunidade, apoiar os jovens e incentivar  o empreendedorismo.

“Chegou o momento de escrever uma nova história para a comunidade, de criar um bloco económica de impacto a nivel global”, disse.

Nelma Fernandes sustenta  que a CPLP enquanto bloco  económico trás  vantagens significativas, e aponta o aspeto linguístico como sendo a primeira. “Não  existe um bloco economico que fala a mesma língua”, referiu.

Na agricultura e no agronegócio, de acordo com a Nelma Fernandes,  a união permite  juntar as experiências tecnológicas do Brasil à dimenção das áreas de cultivo dos restantes países, nomeadamente Angola, Moçambique e outros, para o  aumento exponencial da produção para o abastecimento do mercado global.

Acrescentou que no sector energético, petróleo e gás, deve-se  consilidar as capacidades de exoploração e produção, aumentar a capacidade de oferta para a CPLP se transformar numa organização  importante no mercado internacional.

A localização geográfica de  países,  envolvendo África, Europa, América dos Sul, diz Nelma, faz da CPLP rotas comerciais estratégicas e com  grande relevância para o comércio internacional.

“Temos mineiros e metais, temos ouro, diamante, cobre, níquel, bauxite, lítio e estanho entre outros, procurados mundialmente para a indústria dos telefones e das viaturas elétricas. Na área do turismo o nosso património cultural e diversidade dos destinos, com todos os países da CPLP com praias exóticas nos torna  os únicos”, enalteceu Nelma Fernandes no discurso de encerramento  do II Forúm económico Empresarial da CPLP.

Ao presidir o enceramento do II Fórum, o Ministro do Comércio e Industria, Orlando Mendes Viegas disse que  a confederação empressarial da CPLP emerge como uma oportunidade de negócios inter -africano.

Mendes Viegas recomenda que seja promovido  vários tipos de investimentos, nomeadamente o agronegócio. ANG/LPG//SG

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