LGDH exige desbloqueio de cerca de 89 milhões de francos CFA destinado as despesas do HNSM
(ANG) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), exigiu hoje ao atual Governo o desbloqueio de 88.283.075 CFA (Oitenta e Oito Milhões, Duzentos e Setenta e Três mil e Setenta e Cinco CFA), destinados pelo antigo Governo para a cobertura das despesas do Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM).
Em conferência de imprensa, o Presidente da organização que defende direitos humanos Bubacar Turé sublinha que, em 2020/22, o Governo da Guiné-Bissau produziu dois despachos conjuntos assinados pelos ministros da Saúde Pública e da Economia e Finanças, nos quais visam melhorar a assistência aos utentes do maior centro hospitalar do país – HNSM.
Acrescentou que, em consequência dos referidos despachos, o Governo através do Ministério das Finanças, comprometeu-se a desbloquear mensalmente, 88.283.075 CFA, para a manutenção dos serviços de HNSM.
“Por motivo que ninguém sabe explicar, o atual ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, tem recusado transferir estes montantes absolutamente necessários para o funcionamento do maior centro hospitalar da Guiné-Bissau”, diz Bubacar Turé.
Disse que se não houver uma intervenção urgente por parte do atual Governo, o HNSM corre o risco de entrar em colapso total nos próximos tempos.
A liga na pessoa do seu líder, Turé condena o que diz ser “forma irresponsável e criminosa”, com que o atual Governo através do Ministério da Saúde Pública e das Finanças, está a lidar com o setor de saúde, pondo em risco a vida dos cidadãos.
E exorta o Ministério Público a abertura de uma investigação urgente sobre a gestão financeira do referido hospital, para responsabilização criminal dos responsáveis pelo bloqueio do dinheiro destinado a equipar e fazer funcionar os diferentes serviços do hospital de maior referência do país.ANG/LLA/ÂC//SG