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Angola/ MPLA considera “triviais” as declarações de André Ventura e denuncia nostalgia colonial

Angola/ MPLA considera “triviais” as declarações de André Ventura e denuncia nostalgia colonial

(ANG) – O partido no poder em Angola, o MPLA, considera “triviais” as recentes declarações de André Ventura sobre Angola e seus dirigentes.

O secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Esteves Hilário, afirma que ainda existem sectores da sociedade portuguesa que mantêm o “saudosismo colonialista” em relação ao país africano.

Questionado, esta segunda-feira, 17 de Novembro, sobre as críticas do líder do partido de extrema-direita portuguesa Chega, o secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Esteves Hilário, desvalorizou as declarações, enquadrando-as no contexto da campanha eleitoral portuguesa.

Nós entendemos o contexto das declarações deste senhor, que são feitas num contexto de campanha eleitoral. Para um líder populista, isso é absolutamente trivial. Ataca tudo e todos e atacar Angola e a sua classe dirigente é algo que, efectivamente, dá muitos votos. Então, nós compreendemos a necessidade que tem de usar Angola.

Obviamente que há em Portugal, infelizmente, alguns sectores da sociedade portuguesa que ainda conservam um saudosismo colonialista em relação a Angola.

Angola é, desde 11 de Novembro de 1975, um país soberano, toma as suas próprias decisões, os seus rumos, acerta e erra. O que é normal para qualquer país.

Nós respondemos a este saudosismo, de certos sectores portugueses, com a nossa soberania. Portanto, os assuntos de Portugal pertencem aos portugueses e nós pedimos que os assuntos da Angola, deixem os angolanos também.

Na semana passada, André Ventura criticou o discurso do Presidente angolano, João Lourenço, – nas cerimónias do 50º aniversário da independência de Angola, em Luanda – sobre o colonialismo português, bem como a reacção de Marcelo Rebelo de Sousa, que classificou como branda, defendendo que deveria ter abandonado a cerimónia.

Ventura dirigiu ainda críticas directas ao MPLA: “Não aceitamos ser humilhados nem que os corruptos do MPLA nos digam como governar ou avaliar a nossa história.” Sublinhou que “o atraso de Angola não se deve ao colonialismo português, mas sim a 50 anos de corrupção que enriqueceram elites e empobreceram o povo”.ANG/RFI

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