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CMB/funcionários em vigília para exigir destituição do actual Presidente da instituição

CMB/funcionários em vigília para exigir destituição do actual Presidente da instituição

(ANG) – Cerca de um pouco mais de 40 funcionários da Câmara Municipal de Bissau(CMB), iniciam hoje e até o dia 31 do corrente mês, uma vigília para exigir a destituição  do actual Presidente da Instituição Júlio Cesar Nosoline, a quem acusam de incapacidade para resolver os seus problemas, referente ao pagamento dos atrasados salarial.

Em declarações à imprensa, o porta voz do Sindicato de Base da Câmara Municipal de Bissau, Baba Vieira disse que, reclamam o pagamento de três dos quatro meses de salários aos funcionários e 20 meses de segurança social.

Revelou que, sucessivos presidentes que passaram na Câmara Municipal de Bissau não pagaram segurança social, incluindo o actual.

“Estamos cansados de promessas e de acordos que nunca foram cumpridas da parte do patronato em relação ao pagamento dos salarios”, sustentou, adiantando que, foram as razões que levaram os funcionários da CMB a realizar vigília frente da instituição hoje.

Para além disso, Baba Vieira disse que esta situação faz com que alguns funcionários da Câmara perderem a capacidade de suportar as suas despesas mensais e consequente expulsão da casa, por falta de pagamento do aluguer e seus filhos foram igualmente expulsos das escolas por mesma rezão.

Criticou a Direção da Câmara que diz  está a contactar pessoas, com subsídio de três mil francos CFA, mas disse que  não tem dinheiro para pagar os atrasados salariais  e nem para ajudar os funcionários doentes.

O Porta-voz do Sindicato de base da CMB, lamentou a perda de vida de alguns funcionários, por falta de condições financeiras para suportar o tratamento médico e medicamentosa.

Perguntado sobre a prestação do serviço mínimo no decurso da greve,  disse que proporam a realização do serviço minimo na direção de saneamento ou seja recolha de lixo e no cemitério, mas a direção pediu que seja  observado em todos os departamentos da Câmara.

 “E nós enquanto representantes dos funcionários recusaram, porque não podemos garantir o serviço minimo em todos estruturas da instituição”, salientou.

A vigília, segundo o Porta Voz,  decorre de hoje, dia 21 até 31  deste mês e de dia 02 a 15 de janeiro até que as suas exigências forem atendidas.

Instado a falar de condições minimas para levantamento da greve, Baba Vieira apontou o pagamento de salario à todos os funcionários da Câmara Municipal de Bissau para suspender a paralização em curso.

Esta é segunda vez que os trabalhadores da Câmara paralizam os serviços da instituição, a primeira ocorreu no passado dia 11 e 15 do corrente mês e foi suspensa, devido a dissolução do parlamento pelo Presidente da República, na sequência dos acontecimentos do 01 de dezembro do ano em curso.ANG/LPG/ÂC

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