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Coordenador do MDA denuncia incapacidade do Estado em garantir ligações marítima segura para às ilhas

Coordenador do MDA denuncia incapacidade do Estado em garantir ligações marítima segura para às ilhas

 (ANG) –  O Coordenador de Movimento “Djiu Aós” (MDA) lamentou o facto de volvidos 51 anos de independência e até agora o Estado guineense não tem capacidades de garantir às populações das ilhas um transporte seguro de pessoas e cargas.

“Há três semanas, tomamos conhecimento através dos órgãos de comunicação social que um novo barco denominado Centenário Amilcar Cabral, veio para Bissau e pelas informações que tivemos é um barco velho, reparado e oferecido pelo Portugal e fabricado em 1954, há 70 anos e que deixou de navegar no  mar em janeiro de 2017”, salientou, Chambino Cândido Banca em conferência de imprensa. 

Adiantou que,  o seu certificado de navegação expirou, e a União Europeia exigiu que os barcos de gasóleo deixassem de navegar até 2030 por causa de poluição ambiental e o Estado da Guiné-Bissau pegou o referido barco para trazer a população guineense.

Denunciou que, o referido barco independentemente de ser velho, a sua condição não é favorável, porque é barco de cargas que foi simplesmente adaptado para transportar as pessoas, com cadeiras de plásticos que não tem nenhum conforto para quem viaja na parte traseira numa viagem de quatro horas de tempo.

Aquele responsável disse que, não vão permitir, em nenhum momento que o referido barco aplique o preço acima de  três mil e quinhentos francos cfa, porque os populares da ilha não merecem ter esse tipo de barco dada a sua condição que não é nada favorável.

Exigiram ainda do Estado uma frota de  barcos que vão fazer ligações, nomeadamente para  ilhas de Orango, Uno e outras onde habitam as pessoas, porque o navio Centenário Amilcar Cabral vai ligar principal Bissau e Bubaque.

Por outro lado exigem também que, se faça a dragagem do canal de Geba para permitir a comunicação entre as ilhas e evitar choques de pirogas de remo contra bancas da areia e morte das pessoas, principalmente em Bolama que atualmente é maior vitima disso.

“Viemos aqui hoje para denunciar mais uma vez a falta de interesse do Governo no que toca a ilha dos Bijagós no que tem a ver com situação de transporte, que é garantir condições para que as pessoas possam viajar com segurança e deixarem de morrer no mar como tem acontecido”, disse.

Disse que, até hoje, em pleno século XXI, os povos habitantes de 21 das 88 ílhas do Arquipélago de Bijagós continuam a viajar em canoas de remo e já depois de 51 anos da independência as pessoas continuam a morrer no mar, porque não há meios  seguros de viagem para as ílhas.ANG/MI/ÂC    

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