Cultura/ VIª Edição do FESCULBI terá presenças das regiões de Cacheu e Bolama Bijagós
(ANG) – A região de Biombo, norte do país, vai acolher entre os dias 24 e 26 do corrente mês, a VIª Edição do Festival Cultural (FESCULBI), com a participação, pela primeira vez, de mais duas regiões, nomeadamente, Cacheu e Bolama Bijagós.
Em entrevista à ANG, o Secretário da Comissão Organizadora do FESCULBI, disse que a região de Bolama vai demonstrar a gastronomia , cultura, arte, tradição e folclore bijagós,no evento em que o PR, Umaro Sissoco Embaló é um dos convidados .
Valdir Da Silva anunciou que a sexta edição, cujo lema é “Juntos por um Biombo Sustentável”, tem como inovação a realização de uma Conferência das Mulheres de Biombo com enfâse sobre “ Problemas de posse de Terra”.
Disse que uma equipa criada para o efeito deve ouvir todas as preocupações e problemas das mulheres biombenses, desde suas influências, nível social, e até questões familiares.
“Os problemas de posse de terra existem porque as mulheres nunca fazem parte na divisão da herança e na resolução dos conflitos. Queremos que sejam incluídas,” frisou.
O Secretário da Comissão Organizadora anunciou que o evento vai apresentar a gastronomia de diferentes grupos étnicos, nomeadamente Papel, Balanta, Mancanha, Bijagó, Fula, Mandinga e outros que residem na região de Biombo.
Em relação ao desporto, disse que haverá luta tradicional entre homens e entre mulheres, que quase é esquecida naquela localidade, jogo de “mantampa”, hóquei em patins, que denominam de “jogo de oloque” , que terá como bola sementes de Mampataz e de Tambacumba.
Ainda como atividade do evento está prevista homenagens aos médicos veteranos da região de Biombo, dentre os quais, Agostinho Cá, Francisco Aleluia Lopes e outros.
No sábado, uma Clínica Móvel do Hospital Pediátrico de Bôr vai assegurar consultas médicas grátis aos necessitados das 08 às 16 horas .
Valdir Da Silva disse a VIª edição do FESCULBI é financiado por personalidades anónimas e filhos da região de Biombo e tem como padrinho o atual ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, num montante não revelado.
ANG/JD/ÂC//SG