Diplomacia /Presidente da República reitera que aliança entre Bissau e Moscovo se manterá para sempre
(ANG) – O Presidente da República reiterou, quinta-feira, em Moscovo, que a Guiné-Bissau e Rússia são bons aliados e que a aliança entre os dois países se manterá para sempre.
Segundo o áudio disponibilizado pelo gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República, Úmaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas em conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, antes de uma reunião entre as delegações guineense e russa, chefiadas pelos dois chefes de Estado, destinada a análese da cooperação bilateral.
O Presidente da República esteve entre os convidados de honra estrangeiros na Parada da Vitória em Moscovo, assinalada a 9 de Maio, uma data que assinala a vitória russa contra a Alemanha Nazi na 2ª guerra mundial.
Embaló acrescentou que os guineenses também estão contentes com esta vitória histórica da União Soviética, e diz que à Rússia pode contar com a Guiné-Bissau como um parceiro confiável de sempre.
“Podem contar com a Guiné-Bissau como um parceiro confiável. Isto nunca mudará”, assegurou o chefe de Estado guineense.
Umaro Sissoco Embaló salientou que a delegação guineense integra o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, que fez, durante muitos anos, os seus estudos de academia militar na antiga União Soviética, tendo aproveitado a ocasião para agradecer toda a ajuda que o governo russo tem feito à população guineense.
Agradeceu ainda o convite para efetuar uma visita oficial à Rússia, tendo apelado ao Presidente Putin para não esquecer de colocar a Guiné-Bissau na sua agenda a qualquer dia que pretenda visitar África.
“Penso que é muito importante que o nosso amigo comum, o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, visite a Guiné-Bissau. Isso vai marcar a presença de um alto responsável russo. Nós já recebemos todo o mundo. Aguardamos a visita do ministro russo dos negócios estrangeiros na Guiné-Bissau”, disse o Chefe de Estado, lembrando que mais de 70 por cento de quadros, civis e militares, guineenses foram formados na Rússia. ANG/ÂC//SG