Forças Armadas/Ministro da Defesa recomenda proteção da sociedade aos 39 oficiais recém formados em “Técnicas de Combate “
(ANG) – O ministro da Defesa Nacional recomendou esta sexta-feira a proteção da sociedade guineense aos 39 oficiais que receberam formação durante seis semanas na área de técnicas de combate, no Centro de Instrução Militar de Cumeré.
Nicolau dos Santos falava na cerimónia de encerramento do Curso de Oficiais das Forças Armadas, na Escola de Formação Militar de Cumeré denominado “Biaguê Clussé Na Ntan”, que envolveu 39 oficiais entre os quais duas mulheres.
“A partir deste momento, enquanto componentes das Forças Armadas a vossa missão será de proteger a sociedade. Uma missão difícil, mas profundamente gratificante”, diz o ministro da Defesa Nacional.
O governante salientou que o patrio
tismo, a honra, a disciplina, coragem e liderança devem ser princípios que orientam a atuação e carreira dos recém formados enquanto oficiais das Forças Armadas
“A Defesa e Segurança do nosso país são vos confiadas e espero que estejam à altura dessa responsabilidade, de modo a honrar, devidamente, o uniforme que trazem”, disse Nicolau dos Santos.
Segundo o Diretor do Curso, Daba Na Walna, o curso contou com a parceria de entidades portuguesas e a sua realização se enquadra nas ações de requalificação em curso nas forças armadas, para que o exercício de cada um correspondesse com as exigências das funções que exercem ao nível dos pelotões e enquanto oficiais subalternos.
“O caminho certo é o de formação, disciplina e trabalho. Por isso, não existe mais outra alavanca para dinamizar as Forças Armadas, tal como desejadas pelos fundadores nos primórdios da luta de libertação pela independência nacional”, salientou.
Na Walna sustentou que apenas uma organização sólida e credível, baseada na exaltação do mérito individual, é que pode levar as Forças Armadas guineenses aos patamares das suas congéneres da sub-região.
Daba Na Walna advertiu aos formados que as exigências dos tempos modernos impõem aos militares permanente obrigação de requalificação e atualização como condição para poderem estar a altura da missão de garantir a defesa do país contra ameaças externas.
A formação versou sobre diferentes técnicas de de combate, e o porta-voz dos recém-formados Renaldo Queirós disse que apesar das dificuldades que enfrentaram ao longo da formação, felizmente estão prontos para servir a Nação guineense.
O representante de Portugal, João Miguel Cruz Silvestre explicou que o apoio prestado por Portugal para a formação dos oficiais militares se enquadra na cooperação entre os dois países, na área da Defesa e Segurança.
“Este ato de entrega dos certificados aos recém-formados, simboliza a forte relação entre a Guiné-Bissau e Portugal na área da Defesa e Segurança apesar das atrocidades vividas pelos dois países na mesma área no passado”, referiu aquele representante português.ANG/AALS/ÂC//SG