Jovens da sub-região discutem em Bissau condições para paz e estabilidade em África
(ANG) – Jovens de diferentes países da sub-regiáo estão reuidos em Bissau no âmbito da 15ª Escola Internacional de Verão para jovens sobre a Paz em África, que decorre sob o lema: “ Em busca da Paz na Guiné-Bissau”.
Em entrevista à ANG, o Coordenador das Actividades da Associação de Jovens Embaixadores da Paz da Guiné-Bissau (AJEPGB),Abdulain Aliu Tawel Camará disse que durante oito dias vão debater temas tais como a “Cidadania e Direitos Humanos”, “Empreendidorismo”, “Educação Financeira”, “Gestão Ambiental”, “Técnica de Administração”, “Secretariado”, “Integração Regional” e “Emigração clandestina” .
O encontro é realizado anualmente num país membro da plataforma subregional, composta pela Gâmbia, Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacry entre outros paises.
“No final dos trabalhos todas as resoluções produzidas em diferentes oficinas serão entregues aos órgãos de soberania de cada país, sobretudo os parlamentos para discussão e eventual eleboração de leis em defesa dos direitos dos jovens”, disse.
Abdulain Aliu Tawel Camará sustenta que ao nivel da sub-região virifica-se uma ausência da paz social, devido a violação fragrante dos direitos humanos e de instabilidades cíclicas ao longo dos anos, com consequências direta na vida da população.
“Queremos que haja liberdade de expressão, educação, saúde e infraestruturas, ou seja, tudo aquilo é necessário para melhoria da vida da população, porque não podemos ficar de braços cruzados, por isso mobilizamos professores, especialistas, individualidades para juntos discutirmos assuntos de interesse juvenil e sobre a paz em África”, contou.
Instado a falar do lema do encontro, “Em busca da Paz na Guiné-Bissau”, disse que demonstra a preocupação dos jovens relativamente ao que está acontecer em África, sobretudo nos países membros da plataforma, porque, para alguns, no seu país não podem ter uma vida melhor.
Crticou que atualmente a juventude permite que seja manipulada para a obtenção do poder , mas que depois de se chegar ao poder ninguém se lembra da juventude.
“São os próprios jovens que precisam de ser sensibilizados para promover a mudança a favor de si, para ter uma educação de qualidade, auto suficiência alimentar e segurança, para evitar a emigração ilegal que muitas vezes provoca perda de vida de jovens que buscam melhores condições de vida em outros paises”, disse.
Tawel Camará defendeu que é necessário que haja paz e a estabilidade, porque, diz, “quando há paz significa que existem condições para o exercício de actividade profissionais”.
O encontro iniciado no dia 17 deve terminar no próximo dia 25. ANG/LPG/ÂC//SG