Líder do PAIGC reafirma sua plena disponibilidade em prosseguir com mobilização do povo para uma luta pacifica
(ANG) – O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) reafirmou sua plena disponibilidade de mobilização do povo para uma luta pacifica pela democracia e pela soberania do país.
Domingos Simões Pereira falava hoje em conferência de imprensa para reqgir a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que indeferiu a candidatura da coligação eleitoral Pai Terra Ranka das próximas eleições gerais de 23 de novembro.
Lembrou ao povo de que em democracia ninguém vence sozinho, por isso convocou jovens e mulheres para uma luta firme e determinada pela democracia.
“Antes quero aqui e agora, aceitar e agradecer a confiança dos partidos que integram a aliança eleitoral Pai Terra Ranka, com base da sua orientação democratica”, frisou. .
Na ocasião, Domingos Simões Pereira assegurou a todos de ter consciência do peso desta designação, tendo afirmado estar comprometido ao respeito e a promover e os principios e valores nele impregnados.
Afirmou que a vida e futuro dos povos e das nações são muitas vezes definidos por momento singulares, pelo que “fizeramo”, mas também pelo que deixaram de fazer, pela sua atitude perante os desafios e pelo valor que dão a liberdade e identidade conquistadas com tanto scrificio”.
Revelou que, desde as eleições de 2019, assistiu-se uma degradação progressiva do Estado de Direito, as instituições foram sendo sequestradas e transformadas em instrumentos ao serviço de uma única vontade, ao do “então Presidente Umaro Sissoco Embalo”.
Acrescentou que, sob a capa de ligitimidade aparente, usou e abusou dos seus poderes, desmontanto e controlando todos os orgãos da soberania, convencido de que estava acima do povo guineense.
Mas, de acordo com Domingos Simões Pereira, este povo não se rende e nesceu da luta e tudo o que conquistou foi fruto de secrifício, nunca foi por oferta, nunca foi por dádiva, prometendo continuar a erquer para merecer todas as conquistas e todas liberdades nesta terra de Amilcar Cabral.
Referindo-se a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, lamentou o facto do Tribunal ter anunciado a sua incapacidade para preciar a candidatura da Coligação PAI terra Ranka e horas depois apresentou novas instruções e formatos para inviabilizar a participação dos partidos na referida coligação.
“Reconhecemos os esforços, mas devemos recordar que acima de todos, está a Constituição da República da Guiné-Bissau”,afirmou.
Disse que, os juizes não são Deuses, são servidores da lei e da sua consciência e devem tranquilizar o povo e não alimentar tensões, salientando que, a sua obrigação não e de servir a vontade de um homem e muitos menos de “um ditador”, cujo o prazo de legitimidade já expirou, mas continua a cumprir escrupolosamente as leis da Republica.
Sublinhou que, em 2023 a coligação PAI Terra Ranka foi legalmente constituida, enfrentando obstáculos artificiais, mudança forçada da sigla, alteração da bandeira atrasos no reguisto, ainda assim foi legalizada, admitido e obteve maioria absoluta nas eleições legislçativas.
Disse que, o Supremo Tribunal de Justiça, órgão máximo do poder judicial deve julgar de acordo com a lei e afastar-se de toda qualquer manipulação processual e das decisões arbitrárias.
Acrescentou que, tem o dever de verificar a idoniedade dos candidatos e proteger a integridade da República.
“Nos ultimos cinco anos quem não sabe dos sequestros que tiveram lugar neste país, de espancamentos e perseguições e agora até de assassinatos”, refeiru Simões Pereira.
Mas perante tudo isso, segundo o lider da coligação Pai Terra Ranka, o Ministério Público permaneceu surdo, mudo e talvez cego, frisando que só desperta para perseguir Domingos Simões Pereira e aqueles que ousam afirmar a sua liberdade.ANG/LPG/ÂC