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Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação dos 06 estudantes detidos pelas Forças de Segurança

Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação dos 06 estudantes detidos pelas Forças de Segurança

(ANG) – A Liga Guineense Direitos Humanos (LGDH) exigiu hoje a libertação dos 06 estudantes da Escola Superior da Educação(ESE-GB), pelas Forças de Seguranças do Ministério de Interior, durante uma vigília promovida quarta-feira pelos mesmos, no recinto das instalações da Escola Normal e Superior “Tchico Tè”

Em conferência de imprensa conjunta com a Ordem de Jornalistas, a 1ª Vice-presidente em exercício da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Claudina Viegas, descreve que o acto de espancamento que foi alvo  os dois jornalistas igualmente Turé da Silva da Rádio Sol Mansi e Carabulai Cassama da Rádio Kapital FM, em exercício das suas funções, simboliza a repressão do livre exercício de Liberdade de imprensa na Guiné-Bissau, pelo regime em vigor.

“Estas agressões sistemáticas aos jornalistas, e a sua consequente impunidade demostram claramente o carater ditatorial do regime em vigor no país, e a sua intolerância ao exercício das liberdades fundamentais dos cidadãos”, sustentou Claudina Viegas.

Segundo aquela responsável, a LGDH, responsabiliza o Presidente da República Umaro Sissoco Embalo, pelos ataques contra os jornalistas e demais cidadãos inocentes, cuja as liberdades têm sido sistematicamente confiscada pelo regime que lidera.

Igualmente Claudina Viegas condenou por outro lado, e exige a libertação dos políticos detidos hoje pelas forças de segurança, durante uma passeata que os mesmos efetuaram entre o troço que liga o Bairro de Sintra e Granja em Bissau.

Por sua vez, o Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga, pediu a união de toda classe, para lutar contra a liberdade de imprensa no país, de igual modo a oprimir e limitar os jornalistas na recolhas das informações no terreno.

“Em nome de Ordem dos Jornalistas, quero manifestar o nosso apoio aos colegas vitimadas em exercício das suas funções, e prestar todo o apoio necessário, para que fiquem bem, e regressarem a essa luta”, frisou António Nhaga.

Em representação dos Estudantes, Agostinho Fanda disse que não vê o motivo dos seus colegas serem detidos por parte das autoridades policiais, uma vez que promoveram vigília sem que houvesse qualquer tipo de perturbação por parte dos alunos.

“Neste momento, estamos em grupo a dormir na Casa dos Direitos Humanos, em solidariedade com os nossos 06 colegas detidos na Segunda Esquadra, e assim como os 02 jornalistas brutalmente espancados pela Polícia da Ordem Pública”, sustentou Agostinho Nfanda

De acordo com o mesmo, até o momento, desconhecem em que condições que os 06 estudantes se encontram nas celas de Segunda Esquadra tendo prometido que  permanecerão de vigília
nas Instalações da Casa dos Direitos Humanos, até a libertação dos respetivos detidos.ANG/LLA/ÂC    

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