Luanda/Angola sucede ao Ruanda no Comité da ONU para questões de segurança
(ANG) – Angola assumiu desde sexta-feira, em Luanda, a presidência do Comité Consultivo Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão responsável pelas questões de Segurança na África Central.
Luanda já traçou metas e fala dos desafios que vão nortear os seis meses afrente da organização.
A mudança da presidência da organização de Ruanda para Angola operou-se no âmbito da 57.ª Reunião Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas de Segurança na África Central (UNSAC), encerrada, sexta-feira. em Luanda.
O ministro angolano das Relações Exteriores e o novo presidente do órgão, Téte António, falou dos esforços de Angola na promoção da paz e da reconciliação na região dos Grandes Lagos, sobretudo no leste da República Democrática do Congo (RDC).
O diplomata descreveu, também, os passos que o Presidente angolano, João Lourenço, tem dado no sentido de mediar as relações entre Kinshasa e Kigali, no âmbito do processo de Luanda, assegurando o compromisso de Angola continuar a contribuir para a paz e a estabilidade na África Central.
“A República de Angola tem envidado esforço para procura de soluções pacíficas na região, em particular para pacificação no leste da RDC e o melhoramento das relações entre o Ruanda e a República Democrática do Congo. A República de Angola defende à coordenação entre actores e instituições engajadas. A advocacia é a favor da coordenação entre processo de Luanda e de Nairobi, no que diz respeito a República Democrática do Congo se inscreve neste âmbito”, disse ministro angolano das Relações Exteriores”, disse o ministro Téte António.
Durante cinco dias, a 57.ª Reunião Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas de Segurança na África Central, numa das unidades hoteleiras de Luanda, sob o lema “Iniciativas de Mediação ao Nível Regional: Desafios e Oportunidades”.
Constituem o Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas Encarregue pelas Questões de Segurança na África Central (UNSAC), Angola, Burundi, Gabão, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), São Tomé e Príncipe, Ruanda, Chade, República Centro-Africana (RCA) e Guiné Equatorial.ANG/RFI