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Marcha Frente Popular/CN-CJP exige a libertação dos jovens “sequestrados” no protesto de sábado

Marcha Frente Popular/CN-CJP exige a libertação dos jovens “sequestrados” no protesto de sábado

(ANG) – A Coordenação Geral da Coligação da Juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (CN-CJP) exige  imediata colocação em liberdade e sem condições dos jovens que diz ter sido  “sequestrados” no sábado(18) incluindo  o líder da Frente Popular, Armando Lona.

A exigência foi feita através de uma nota à imprensa da instituição, assinada pelo seu Coordenador para a Guiné-Bissau Vladimir Victorino Gomes.

A organização  lamenta e condena, sem reservas, a ação que considera de anti-republicana das forças pioliciais guineenses contra cidadãos e jovens indefesos.

A CN-CJP diz que a postura das forças policiais é ante Estado de direito democrático, por extrapolarem os limites e o padrão de utilização da força policial  em qualquer circunstância.

Responsabiliza o regime e o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sisoco Embalo pela “agressão aos jovens, atentado à paz, ao Estado de Direito democrático e à liberdade e garantias fundamentais”.

A organização sustenta na nota o caso requer uma  coordenação-geral da Coligação da Juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa, para denúncia  formal  do “regime opressor jamais visto na história recente da Guiné-Bissau contra jovens” , junto das Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, União Europeia, do Presidente de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Equatorial, São Tomé e Príncipe e ainda junto de todas as entidades diplomáticas, com as quais a Guiné-Bissau tem mantido uma relação de cooperação.

Apelar a mobilização dos jovens da Guiné-Bissau e das suas estruturas representativas em defesa dos direitos que lhes assistem.

″A Coordenação Geral da Coligação da Juventude dos Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa chocada como nunca, está a testemunhar e ao mesmo tempo a acompanhar  com séria preocupação os últimos acontecimentos sociais na Guiné-Bissau, decorrentes da realização, à 18 de Maio, do protesto popular pacífico contra a deterioraçáo das condições básicas de sobrevivència, pela Frente Popular, brutalmente reprimido pelo Governo da Guiné-Bissau”, refere a Nota.

Nove dos cerca de 100 detidos de sábado ainda se encontram nas selas da segunda Esquadra , em Bissau. O Tribunal Regional de Bissau determinou que sejam apresentados, quinta-feira, ao Juiz de Instrução Criminal(JIC) pelo   Ministério do Interior e da Ordem Pública, mas essa apresentação  ao JIC foi adiada para esta sexta-feira.ANG/MI/ÂC//SG

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