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Ministro dos Transportes e Economia Digital considera digitalização como um dos pilares fundamentais para garantir serviços públicos eficazes

Ministro dos Transportes e Economia Digital considera digitalização como um dos pilares fundamentais para garantir serviços públicos eficazes

(ANG) – O ministro dos Transportes, Telecomunicação e Economia Digital disse que a digitalização é um dos pilares fundamentais para garantir serviços públicos eficazes, maior integridade administrativa e oportunidade económica para os jovens, por isso não deve continuar a ser  tratada como um elemento secundário de governação.

Marciano Silva Barbeiro falava, quarta-feira, na cerimonia de lançamento do Programa Regional Digital do Desenvolvimento da África Ocidental “WARDIP”, que tem como  objectivo aumentar o acesso e o uso de internet de banda larga e promover o estabelecimento de um mercado digital único na África Ocidental.

 Afirmou que a modernização, a conectividade e a inovação tecnológica deixam de ser apenas uma aspiração e passam a integrar o quotidiano das instituições, das comunidades e dos  cidadãos.

O WARDIP, diz Silva Barbeiro, deve permitir que o Estado guineense se adopte de  infraestruturas digitais modernas, promovendo a interoperabilidade entre serviços e agilização de processos de registo civil, identificação eletrónica, automatização de processos administrativos, medidas que servem para simplificar a vida dos cidadãos.

Avisou que a digitalização do Estado não deve ser encarrada como um conjunto de iniciativas isoladas ou do sector à sector, mas sim como uma transformação profunda estruturante que exige uma abordagem corporativa , transversal e estratégica.

Defendeu a expansão de infraestrutura de fibra ótica para ligar centros urbanos e zonas rurais, estabelecimentos de ensino, unidades de saúde e instituições governantas à rede nacional.

Marciano Silva Barbeiro sublinhou que a digitalização só se torna eficaz se for acompanhada por mecanismos robustos de ciber-segurança, frisando que neste domínio o WARDIP prevê a criação de um centro de resposta de incidentes de segurança informática, elementos estratégicos para garantir a integridade dos dados.

“Queremos uma Guiné-Bissau em que as crianças começam a programar desde  cedo os conteúdos informáticos, em que os jovens possam criar starup tecnológica com um impacto local e global, em que a economia digital se torne uma fonte geradora do emprego, inovação e prosperidade”, desejou.   

A Representante do Banco Mundial na Guiné-Bissau disse que o projecto não só reflete o compromisso da organização para com o desenvolvimento sustentável do país e da sub região, mas também um posso crucial para a inclusão digital e crescimento económico da Guiné-Bissau.

Camila Mejia Giraldo afirmou que a Guiné-Bissau é um país rico em recursos naturais e potencial  humano e que este projeto oferece uma oportunidade para superar os desafios significativos, como a falta de infraestruturas digital.

Acrescentou que, o WARDIP surge como uma resposta à estes desafios, alinhados com as prioridades nacionais e regionais.

“Com um investimento total de 60 milhões de dólares,  o projeto serve para construir bases para uma economia inclusiva  e resiliente, capaz de impulsionar o desenvolvimento socio económico”, assegurou Camila  Giraldo.

O Wardip, segundo Camila, foi desenhado para abordar os principais desafios digitais da Guiné Bissau, com componentes estratégicos para uma transformação sustentável, e que o primeiro componente foca na conetividade como base do progresso e  conectividade para apoiar as infraestruturas críticas, fortalecer a conexção com o cabo submarino para levar a internet à todas as regiões incluindo  zonas rurais.

O segundo componente visa a proteção e valorização de dados para promover segurança digital,  e  Camila Mejia Giraldo diz que a ideia é criar leis da ciber segurança e de proteção de dados, além de capacitar as autoridades no combate aos crimes cibernéticos, para   garantir a confiança no ambiente digital.

Um outro componente citado pela Representante do Banco Mundial é a economia digital inclusiva, que deve apoiar  o empreendedorismo e financiamentos, com foco nas mulheres e jovens para impulsionar o  emprego e inovação.

Em relação a governação digital, disse que o WARDIP  apoia a implementação de portais online, simplificando o acesso aos serviços públicos, passando
pelo registo de negócios.

 “Espero que o projecto traga resultados tangíveis para a população da Guiné-Bissau, aos cidadãos no acesso aos serviços públicos digitais, com registro  civis e portais governamentais, facilitando a vida das pessoas.

 Para que  tenha sucesso, Camila Mejia Giraldo disse que é preciso um compromisso do Governo para  implementação das reformas e  coordenação entre os ministérios, e no sector privado um investimento em inovação e parceria para ampliar a conetividade.

À  sociedade civil pede uma participação activa para garantir que os benefícios cheguem à todos, particularmente aos mais vulneráveis.

ANG/LPG/ÂC//SG

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