Moçambique/ Missão de Observação da CPLP apontou “campanha muito boa”
(ANG) -Em Moçambique, o chefe da Missão de Observação Eleitoral da CPLP às eleições gerais de quarta-feira, em Moçambique,João Gomes Cravinho, descreveu um ambiente pacífico e “exemplar” da campanha eleitoral que terminou no domingo(06).
João Gomes Cravinho, chefe da Missão de Observação Eleitoral da CPLP às eleições gerais de Moçambique reuniu-se, no domingo, com candidatos e com chefes de missão de observação eleitoral dos países da SADC e da União Africana.
Num primeiro balanço, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal disse que a campanha que terminou domingo foi “muito boa”.
Todos têm, recolheram, as mesmas impressões, de que esta campanha tem sido muito boa, no sentido de todas as candidaturas poderem fazer o seu trabalho sem qualquer tipo de impedimento.
O chefe da Missão de Observação Eleitoral da CPLP disse que “há sempre um ou outro incidente” num país com a extensão de Moçambique, mas disse que “não são incidentes de valorizar”, descrevendo que “milhares, de interacções entre candidatos e eleitorado têm corrido de forma muito exemplar”.
Relativamente a queixas de partidos e da sociedade civil sobre a reutilização de urnas das eleições autárquicas de 2013, João Gomes Cravinho recordou que “a Comissão Nacional de Eleições assumiu essa posição e o Conselho Constitucional validou”. O líder dos observadores da CPLP acrescentou que a função dos observadores é “ver se os procedimentos estabelecidos estão todos a funcionar de acordo com a lei e a lei em Moçambique atribui ao Conselho Constitucional o poder de decisão”.
A Missão de Observação Eleitoral da CPLP tem 19 observadores, entre a capital e as províncias de Maputo, Gaza, Sofala, Zambézia e Nampula, e o relatório preliminar da observação do processo eleitoral deverá ser apresentado na sexta-feira.
Moçambique realiza na quarta-feira as sétimas eleições presidenciais, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais. Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar.
Na corrida às eleições presidenciais estão Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, o principal partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo MDM, terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Podemos, sem representação parlamentar.ANG/RFI