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Movimento da Sociedade Civil considera “desajustada” a intervenção militar na ordem pública

Movimento da Sociedade Civil considera “desajustada” a intervenção militar na ordem pública

(ANG) – O Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento(MNSCPDD) disse, em comunicado, estar preocupado com as declarações político-militares que têm marcado a semana, e advertiu sobre a necessidade de  remarcação da data das eleições legislativas.

Segundo a rádio CFM,no Comunicado à Imprensa, com data de  13 de Novembro, o Movimento diz que a missão de manutenção da ordem publica é adstrita apenas as forças policiais e de segurança nacional, que também devem, sempre em linha de conta, a proteção dos manifestantes.

O Movimento disse estar ciente do papel das Forças Armadas, policiais e de segurança, pelo que entende ainda ser “desajustada qualquer que seja a intervenção dos militares na manutenção da ordem pública”.

Considera que os militares estão “a extravagar para além da sua missão de defesa de integridade territorial, participação nas missões internacionais de natureza da manutenção da paz e nas ações de ajuda às populações em caso de calamidade ou estado de sitio”.

Para a MNSCPDD a  atual situação politica e social que ensombra o país perante as celebrações do centenário de Amilcar Lopes Cabral, 24 de Setembro, na data histórica das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP), deveria se circunscrever num marco nacional sem igual.

A organização liderada pelo Fodé Caramba Sanhá aconselha ao Estado-maior General das Forças Armadas, em especial ao Chefe  General Biaguê Clussê Na NTan “para se concentrarem nas celebrações do Dia das Forças Armadas.

ANG/CFM

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