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PAIGC diz que acolhe com “toda  naturalidade”  criticas  públicas proferidas contra  Guiné-Bissau por Mari Alkatiri e Xanana Gusmão

PAIGC diz que acolhe com “toda  naturalidade”  criticas  públicas proferidas contra  Guiné-Bissau por Mari Alkatiri e Xanana Gusmão

(ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse, em comunicado à imprensa, que acolheu com “toda a naturalidade” e sem exagero, as criticas públicas proferidas contra a Guiné-Bissau pelo Secretário-Geral da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (FRETELIN), Mari Alkatiri, e do Primeiro-Ministro timorense Xanana Gusmão.

O Secretário-Geral da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (FRETELIN), Mari Alkatiri, disse, numa entrevista a Agência Lusa, que a Guiné-Bissau não tem condições para presidir e nem organizar a Cimeira da Comunidade dos Paises Lingua Portuguesa CPLP, por causa da instabilidade politica.

O  Primeiro-Ministro timorense Xanana Gusmão afirmou que a Guiné-Bissau passou de golpes de Estado para golpes presidenciais.

De acordo com o comunicado do PAIGC a que ANG teve acesso hoje, o partido ganhou as 3 últimas Eleições Legislativas, realizadas nos últimos 10 anos na Guiné-Bissau, incluindo dois deles com maioria absoluta. Porém, contra todas as regras democráticas recomendadas num Estado de Direito Democrático, foi impedido de governar, devido aos aludidos Golpes “Palacianos, patrocinados pelos Presidentes da República, José Mário Vaz e  Umaro Sissoco Embaló”.

“Partindo do pressuposto de que num Estado de Direito Democrático o povo é quem ordena, através dos votos expressos nas urnas, as críticas das duas personalidades timorenses, quanto às interferências sistemáticas do Presidente da República nos assuntos da governação, expressas nas nomeações de Primeiros-Ministros e Governos das respectivas conveniências, traduzem a lealdade, fidelidade e compromisso que o Estado Timorense mantém para com os ideais da Democracia”, lê-se no comunicado assinado pelo Secretário Nacional dos libertadores António Patrocínio.

Assim sendo, conforme o documento, o PAIGC  repudiou as tentativas de branqueamento da verdade dos factos, por parte do Conselheiro do Presidente da República, que, refugiou-se numa lógica de populismo, arrogando  nas alegadas conquistas  da Presidência Rotativa da CEDEAO e visitas ao país de personalidades importantes.

 Afinal, pergunta o PAIGC, qual o nexo de causalidade entre essas alegadas conquistas com as violações e desrespeito pelas normas estabelecidas na Constituição da República, os abusos do Poder ou tráfico de droga que subsistem na Guiné-Bissau?

Por via desse comunicado, afirmou que as declarações de Mari Alkatiri e de Xanana Gusmão  são demonstração clara em como a Comunidade Internacional está atenta e acompanhar de perto as atrocidades e constantes violações da Constituição e dos direitos fundamentais dos cidadãos guineenses, por parte do chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló.

No comunicado, o PAIGC lamentou profundamente, a reação “inoportuna e desregrada”, baseada em insultos, do Conselheiro do Presidente da República, que só vem denigrir a já de si débil imagem do chefe de Estado. Isto porque, para o PAIGC, o que deve reger e nortear o relacionamento entre países irmãos é a decência e a urbanidade, que, aliás, incoerentemente, têm sido propaladas pelo Sr. Umaro Sissoco Embalo.

O PAIGC disse reafirmar a sua total solidariedade para com as autoridades legitimas da República Democrática de Timor Leste e a FRETELIN, aproveitando para agradecer, mais uma vez e em nome do Povo Guineense, os significativos apoios que tem recebido desse país amigo da Guiné-Bissau.ANG/LPG/ÂC

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