Presidente da República anuncia para breve arranque do Centro de Hemodiálise no país
( ANG) – O Presidente da República anunciou para breve o início de funcionamento do Centro de hemodiálise no país “porque já foram criadas as condições para o efeito”.
O anúncio do chefe de Estado guiineense foi feito hoje, num encontro com os jornalistas para falar não só da atual situação política do país, mas também de alguns assuntos de governacão.
Umaro Sissoco Embaló reconheceu que a Guiné Bissau está a viver uma situação política conturbada, que diz ter sido criada por alguns políticos, sem motivos .
Destacou que o exercício da Presidência Rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), da Aliança de Líderes de Países Africano de Luta Contra Malária e da próxima Presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) dignifica a Guiné Bissau.
Lementou ser o único Presidente no espaço da CPLP sujeito à insultos da parte de alguns concidadãos, mas diz que mesmo assim tem estado a representar aos guineenses com honra e dignidade.
“Não é uma questão de arrogância mas desde a independência até aqui não houve um chefe de Estado que trabalhou para devolver as organizações internacionais a confiança nos guineenses”, salientou.
Umaro Sissoco Embaló justicou a sua opinião, dizendo que houve momentos em que ao falar da Guiné Bissau, as pessoas diziam que é um Estado falhado, acrescentando que não foi fácil recuperar a autoridade do país e a auto confiança.
Afirmou que no sistema governativo em vigor no país, o Presidente da República é chefe do executivo de acordo com a Constituição da República e primeiro-ministro é chefe de Governo, razão pela qual é obrigado a passar informações ao PR todas as semanas sobre os assuntos de governação do país.
Informou que, ao passo que, na Assembleia Nacional Popular, o primeiro- ministro só comparece no momento de apresentação do Programa e Orçamento Geral de Estado.
Porque de acordo com o Presidente da República, o povo julga a pessoas que elege, por isso, quando iniciou as funções priorizou o combate a corrupção, narcotráfico e recuperação da imagem da Guiné Bissau no exterior.
Informou que, após a pandemia da COVID-19, à semelhança de outros países, a Guiné-Bissau se deparou com dificuldades económicas, e para fazer face à esta situação teve que deligenciar apoios para a Guiné-Bissau junto de parceiros tradicionais, nomeadamente Portugal e França .
Em relação a dissolução da ANP disse que se deve a tentativa do golpe de Estado e também o caso de seis bilhões de francos CFA, acrescentando que a dissolução permeteria à todas as pessoas suspeitas se apresentarem ao Ministério Público.
Neste encontro com os jornalistas, o Presidente da República revelou que foi informado pelos Agentes do Serviço de Inteligência sobre a mobilização das pessoas por parte do antigo comandante da Guarda Nacional Victor Tchongo para a realização d golpe de Estado e diz que a partir desse momento foi reativado o posto de controlo de Safim para monitorizar as movimentações.ANG/LPG/ÂC//SG