Presidente do Movimento da Sociedade Cívil para paz e Desenvolvimento apela “diálogo franco” entre atores políticos
(ANG) – O Presidente do Movimento da Sociedade Cívil para Paz e Desenvolvimento (MSCPD), apelou hoje um “diálogo franco” entre atores políticos guineenses, antes de irem para as próximas legislativas, agendas para o próximo dia 24 de Novembro.
A saída da audiência com a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva PAI-Terra Ranka, Fodé Caramba Sanhá sustentou que é necessário haver um diálogo aberto e responsável entre os partidos políticos, para permitir que as próximas eleições legislativas decorram num clima de entendimento.
O líder do MSCPD busca entendimento sobre as situações do Supremo Tribunal de Justiça sem presidente, da Comissão Nacional de Eleições com uma direção cujo mandato caducou, há muito tempo, e da Assembleia Nacional Popular dissolvida.
Admite que deve estar um mal entendido por detrás de sucessivos derrubes do governo, razão pela qual o Movimento Nacional da Sociedade Cívil para a Paz e Desenvolvimento está a reunir com as diferentes formações partidárias, e com o Presidente da República , Umaro Sissoco Embaló, para, juntos, encontrarem uma solução antes da realização das legislativas antecipadas de novembro próximo.
“Acabamos de reunir com a Coligação Plataforma da Aliança Inclusiva PAI-Terra Ranka, que demonstrou a sua satisfação em relação a nossa iniciativa e manifestaram interesse de tomar parte nesse encontro de diálogo, caso veio a se concretizar”, revelou o responsável.
O Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), igualmente coordenador da coligação Aliança Inclusiva PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, declarou que a coligação que coordena está interessada a tomar parte em qualquer encontro que promove diálogo e que contribua para a estabilidade do país.
“Só lembramos ao Movimento Nacional da Sociedade Cívil para a Paz e Desenvolvimento (MSCPD), que para isso acontecer exigimos o respeito às normas, e isso passa para um normal funcionamento dos órgãos da Soberania do Estado, nomeadamente, a Assembleia Nacional Popular (ANP), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), e da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Segundo Simões Pereira, cada dia do funcionamento de um Governo de iniciativa Presidencial é um atentado à soberania nacional e ao Estado de Direito Democrático.
Domingos Simões Pereira declarou que PAI-Terra Ranka está pronta para ir as eleições a qualquer momento, porque “assuntos do povo merecem atendimento imediato” .ANG/LLA//SG