Primeiro-ministro de Transição reitera empenho do Executivo nas reformas estruturais essenciais para o desenvolvimento do país
(ANG) – . O Primeiro-ministro, Ilídio Vieira Té reiterou o empenhado do Governo de Transição na promoção da estabilidade laboral, redução do custo de vida e implementação de reformas estruturais essenciais ao desenvolvimento nacional.
Segundo o Comunicado à Imprensa do Conselho Nacional de Cocertação Social(CNCS), Vieira Té que também é ministro das Finanças falava numa reunião entre os membros do CNCS e do Governo de Transsição.
O Chefe do Governo anunciou ainda que realizará visitas de inspeção à todos os ministérios para garantir o cumprimento rigoroso das orientações governamentais e assegurar a eficácia das instituições públicas.
O comunicado refere que o Governo se comprometeu a rever as políticas fiscais, combater ineficiências e promover incentivos que tornem o ambiente de negócios mais competitivo.
No encontro de análises da situação laboral ,dos custos dos bens de primeira necessidade e da necessidade de revisão da grelha salarial foram adoptadas novas medidas para o reforço do diálogo social.
A debilidade do sector agrícola e risco de insegurança alimentar devido às cheias e à má gestão de investimentos anteriores, a inércia do sector privado agravada pela carga fiscal e falta de financiamento e o descontrolo dos preços e qualidade dos medicamentos no mercado nacional, foram outros assuntos debatidos na reunião.
Na ocasião, o ministro do Comércio e Indústria, Jaimentino Có reafirmou o compromisso do Governo de manter a política de monitorização e estabilização dos preços dos produtos da primeira necessidade, para a protecção do poder de compra das famílias guineenses.
A Ministra da Função Pública, Assucénia Donate de Barros destacou os desafios persistentes na governação laboral, desde a existência de vários sindicatos para uma mesma área sectorial (Educação e Saúde) e diz que criam fragmentações , dificultam negociações e comprometem a eficácia dos processos de mediação social.
Assucénia de Barros sugeriu a harmonização sindical, o reforço dos mecanismos de diálogo e clarificação das representatividades, para garantir negociações mais estruturadas, estáveis e produtivas.
O Ministro da Economia sublinhou a necessidade urgente de restabelecer a confiança entre o Estado e o sector produtivo, condição que diz ser essencial para atrair investimento, criar emprego e dinamizar a economia nacional. ANG/JD/SG