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São Tomé e Príncipe/Médicos encetam greve por tempo indeterminado

São Tomé e Príncipe/Médicos encetam greve por tempo indeterminado

(ANG) – Os médicos são-tomenses iniciaram,  quinta-feira, uma greve por tempo indeterminado para reclamar mais meios para preencher a sua missão.

Os serviços mínimos estão assegurados, segundo Benvinda Vera Cruz, secretária-geral do sindicato dos Médicos de São Tomé e Príncipe.

A classe médica são-tomense reclama melhorias de condições de trabalho, com destaque para medicamentos e consumíveis que segundo a presidente do Sindicato, faltam inclusivamente para garantir os serviços mínimos.

“Todos estamos aqui (…). Acho que há adesão a 100% (…), nós queremos ter condições para trabalhar”, declarou a presidente do Sindicato dos Médicos (Simede), Benvinda Vera Cruz segundo a qual, após a entrega do pré-aviso de greve há sete dias, realizaram-se dois encontros com a ministra da Saúde e Direitos da Mulher, Ângela Costa, não tendo sido alcançado nenhum entendimento para a suspensão da greve.

A representante sindical afirmou ainda que a classe está disponível para a negociação e a suspensão da greve a qualquer momento. “Estamos abertos para negociar e suspender quando necessário for o caso. Nós queremos é negociar e nós não negociamos”, lamentou Benvinda Vera Cruz.

O Primeiro-ministro Patrice Trovoada, disse ter conhecimento da greve e que o ministério do trabalho informou o Sindicato dos Médicos de que o pré-aviso de greve submetido ao governo não cumpria os requisitos legais, pelo que não se vai pronunciar sobre a greve.

“O sindicato foi informado de que o pré-aviso não estava a cumprir os requisitos legais e que para que isso seja corrigido. Penso que não foi corrigido. Se entraram em greve, o Ministério do Trabalho irá ver como lidar com essa situação”, declarou o chefe do governo de São Tomé e Príncipe.

Refira-se que no pré-aviso de greve que transmitiram à sua tutela, os profissionais de saúde acusam o governo de incumprimento dos diversos memorandos de entendimento que assinaram no passado. Nesses acordos que não incluem nenhum aumento salarial, os médicos exigem do executivo melhorias das suas condições de trabalho, a garantia de segurança do pessoal médico em serviço no hospital central e nos centros de saúde distritais, bem como o fornecimento de consumíveis e medicamentos. ANG/RFI

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