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Ucrânia/ Concessões à Rússia devem ser validadas por referendo

Ucrânia/ Concessões à Rússia devem ser validadas por referendo

(ANG) – O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou na quinta-feira,  que qualquer acordo entre a Ucrânia e a Rússia sobre o controlo do leste do país deve ser “justo” e validado através de eleições ou referendos na Ucrânia.

Pela primeira vez, Volodymyr Zelensky admitiu a concessão de territórios à Rússia, mas se isso vier a acontecer quer que a decisão seja tomada pelo povo ucraniano, garantindo assim que a vontade popular é cumprida.

Em declarações aos jornalistas, o Presidente da Ucrânia disse acreditar que o povo ucraniano saberá responder à questão, seja através de eleições ou de um referendo.

“Acredito que o povo ucraniano responderá a esta questão. Seja através de eleições ou de um referendo, deve haver uma posição que emana do povo ucraniano”, referiu. 

A Rússia exige o domínio total do Donbass, sendo que não controla cerca de 25% da região que engloba Donetsk e Lugansk, a Ucrânia está agora pronta para aceitar a proposta dos Estados Unidos para criar uma “zona económica livre” em parte desse território, que Moscovo já reclama desde 2014.

Volodymyr Zelensky reiterou que os ucranianos devem ter uma palavra a dizer, sublinhado que a discussão também decorre sobre Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk, regiões onde a Rússia tem algumas partes de território.

De fora ficou a questão de Kherson e Zaporizhzhia, ambas reclamadas pela Rússia, e que não foram referidas pelo Presidente ucraniano.

Esta sexta-feira, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros , Jean-Noël Barrot, disse à rádio Franceinfo que “a paz está agora ao alcance” da Ucrânia. Além disso, espera-se que os 27 Estados-membros da UE ratifiquem hoje a prorrogação das sanções sobre os activos russos. 

“Os europeus decidirão privar a Rússia dos bens actualmente detidos na Europa, 200 mil milhões de euros, durante o tempo que for necessário, até que a Rússia cesse a sua guerra de agressão e pague as reparações à Ucrânia”, explicou o Ministro francês dos Negócios Estrangeiros., acrescentando que “ninguém”, além dos europeus, poderá aceder a estes activos.ANG/RFI

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