50 anos da independência /Líder da bancada da coligação PAI Terra Ranka defendeu implementação do aumento da pensão dos combatentes para 150 mil fcfa
(ANG) – O líder da Bancada Parlamentar da Coligação Plataforma da Aliança Inclusiva PAI-Terra Ranka defendeu a implementação da medida de aumento da pensão dos Combatentes da Liberdade da Pátria, de pouco mais de 30 mil francos CFA para 150 mil cfa, aprovada pelo parlamento em 2021.
Califa Seidi discursava na sessão especial da Assembleia Nacional Popular alusiva as celebrações oficiais da data da independência assinala a 24 de Setembro, em Lugadjol, no sector de Boé,e que marcaram os 50 anos de independência nacional da colonização portuguesa.
Segundo este responsável, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) é o maior responsável pela atual situação de dificuldade que os combatentes enfrentam, mas diz que ainda se está a tempo de melhorar as condições de vida dos que ainda não morreram.
Para Califa Seidi o que aconteceu em Lugadjol deve ser considerado o início do processo para a retirada do setor de Boé de. Isolamento. O líder da bancada da PAI-Terra Ranca se referia a disponibilização de uma embarcação para assegurar a travessia do Rio Tchetche que dá acesso a toda a região de Madina Boé. No Leste da Guiné-Bissau.
Há dois anos que não se consegue de viatura se deslocar até ao sector, devido a falta de uma embarcação para a travessia do rio Tchetche.
O líder da Bancada do PAI Terra Ranka, saudou a decisão do Primeiro-ministro, de diligenciar a construção de uma ponte sobre o Rio Tchetche, ainda este ano, para facilitar a mobilidade e dos bens dos populares daquela zona.
Em representação do Partido da Renovação Social (PRS), Siga Batista, disse que, passados 50 anos, a fome, intriga, falta de escolas e de emprego ainda representam uma ameaça ao bem-estar do povo guineense.
“Volvidos, meio século, nenhum guineense se orgulha do país, porque registou-se um retrocesso nas perspectivas de desenvolvimento do país. Por isso, convido a todos aqui presentes a pensar o país, por forma a mudar o rumo da situação nos próximos quatro anos”, disse
Para o efeito, apontou a educação como o caminho para a mudança de mentalidade do povo, porque segundo diz, quem não investe no sector educativo significa que está a hipotecar o seu desenvolvimento e o futuro, assim como o bem estar-social.
Batista defendeu a adopção do principio de obrigatoriedade de inclusão do apelido da mulher casada nos documentos dos filhos.
Dirigindo-se ao governo pediu que se proceda ao reajuste salarial no próximo Orçamento Geral de Estado (OGE).
Por sua vez, o primeiro vice-presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Florentino Carlos Delgado diz tratar-se do momento de celebrações dos 50 anos de independência mas também de reflexão por parte dos guineenses sobre o que foi feito e o que deve ser feito.
Delgado saudou o líder da PAI-Terra Ranka, pelo convite que formulou ao PTG para fazer parte do governo da coligação e contribuir para o desenvolvimento do país, e dirigiu saudações aos combatentes da liberdade da Pátria pela conquista da Independência em 1973.
A realização da reconstituição da Assembleia Nacional Popular constituinte no berço da proclamação da independência nacional foi, este ano, o ponto mais alto das celebrações oficias do dia nacional da Guiné-Bissau, 24 de Setembro. ANG/LPG/ÂC//SG