Novo presidente do Tribunal de Contas promete reforço da modernização dos serviços e cooperação interna
(ANG) – O novo presidente do Tribunal de Contas, assumiu esta terça-feira o compromisso de exercer o cargo com o “espírito de interdependência, diálogo interno e cooperação”, garantindo a continuidade das reformas e a modernização da instituição.
Abdel Gamal Cassamá, que falava na cerimónia de passagem de pastas, com o seu antecessor, afirmou que pretende consolidar o legado deixado pelo presidente cessante, Amadu Tidjane Baldé, destacando a necessidade de fortalecer a qualidade dos serviços, apostar na formação dos colaboradores e investir em soluções tecnológicas que melhorem os processos de fiscalização.
“Vou trabalhar para dar continuidade ao bom desempenho do Tribunal, contando com o contributo de todos os trabalhadores, a modernização, a partilha de conhecimento e a eficiência serão prioridades”, declarou.
Cassamá sublinhou que suceder ao antigo presidente representa “uma enorme responsabilidade”, tendo reconhecido o rigor, liderança e espírito empreendedor de Tidjane Baldé, que, segundo afirmou, projetou a instituição a nível nacional e internacional.
O novo presidente recordou ainda o início da sua trajetória no Tribunal de Contas, afirmando sentir-se preparado para enfrentar os “desafios atuais” com determinação e optimismo e que está consciente das dificuldades, mas confiante de que, com o apoio de todos, será possível continuar o caminho de consolidação institucional.”
Cassamá destacou a importância do trabalho coordenado entre juízes conselheiros, dirigentes, colaboradores e procuradores adjuntos, essenciais para o controlo financeiro externo e para a promoção de uma cultura de responsabilidade na gestão pública.
No seu discurso de despedida, Amadu Tidjane Baldé pediu aos trabalhadores que colaborassem com o novo presidente e que mantenham o espírito de união em prol da instituição, destacando ainda a necessidade de prosseguir com as reformas em curso, fundamentais para reforçar a credibilidade e modernização do Tribunal de Contas.
“Desejo que o novo presidente faça mais e melhor. A preservação do prestígio do Tribunal de Contas é uma linha vermelha. Não se pode desprestigiar o país”, afirmou, sublinhando a sua confiança na capacidade de Cassamá para liderar a instituição.
O ex-presidente ainda aconselhou ao sucessor para manter uma postura aberta ao diálogo e ao trabalho em equipa, de forma a consolidar os avanços alcançados pelo Tribunal de Contas nos últimos anos..ANG/MI/ÂC//SG