Regiões/Presidente da Liga de Direitos Humanos de Cacheu considera de “negativo” o ano 2025
(ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos na Região de Cacheu, norte do país, qualificou esta quarta-feira de “negativo”, o balanço sobre a situação regional dos direitos fundamentais, em 2025.
Clemente Mendes falava à imprensa, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Declaração Universal dos Direitos Humanos que se assinala hoje.
Afirmou que o ano foi marcado por “graves constrangimentos” que afetaram o bem-estar das populações locais.
Entre os problemas mais recorrentes, Mendes destacou os roubos de gado à mão armada, a falta de técnicos qualificados no Hospital Regional de Cacheu, em Canchungo, e as constantes greves nos setores da saúde e da educação.
O responsável denunciou ainda a persistência de casamentos forçados e precoces, a falta de energia elétrica em várias comunidades e o aumento dos preços do transporte público durante a época chuvosa.
Alertou para a limitação das liberdades de expressão e de manifestação, assim como para a escassez de meios logísticos das forças de defesa e segurança em serviço na Região de cacheu.
Face a este panorama, o presidente da Liga garantiu que a organização irá reforçar as ações de sensibilização dirigidas às autoridades policiais, administrativas e à população, com o objetivo de promover o conhecimento dos direitos e deveres dos cidadãos.
Clemente Mendes declarou que a instituição continuará empenhada no fomento da paz, liberdade, circulação e segurança das pessoas e bens na Região de Cacheu. ANG/AG/MI/ÂC//SG