Comunicação Social/Ministra São Évora promete diligências para que seja estabelecido um subsídio para profissionais do setor
(ANG) – A ministra da Comunicação Social promete diligências junto do Ministério das Finanças para que os profissionais de órgão públicos de comunicação social possam beneficiar de subsídios enquanto não for aprovado ou implementado o Estatuto Remuneratório para o setor.
Maria da Conceição Évora falava hoje após um encontro com o Sindicato Nacional dos Orgãos Públicos de Comunicação Social (SINPOPUCS), que diz ser benéfico por abordar problemas que os órgãos enfrentam e possibilidades de os solucionar.
Segundo a governante, tratam-se da necessidade de implementação do Estatuto Remuneratório dos trabalhadores do setor, a fusão da Rádio e Televisão da Guiné-Bissau (RTGB), o retorno do subsídio dos trabalhadores dos orgãos públicos suspenso, a atual situação da Radiodifusão Nacional (RDN), a situação da Taxa Audiovisual que é cobrada pela EAGB mas que não chega aos beneficiários – órgãos públicos de Comunicação social.
“Esse é um trabalho que tenho que fazer com o ministro das Finanças e de Energia para ver como os órgãos podem beneficiar desta Taxa Audivisual, porque se conseguimos ter acesso a esse dinheiro vai ajudar bastante na melhoria do funcionamento dos órgãos de comunicação social público”, disse
Conceição Évora disse que, em breve, vai iniciar visitas aos órgãos de comunicação social públicos e privados, sublinhando que, por enquanto, vai trabalhar com as pessoas que encontrou no ministério, uma vez que o seu objectivo não é nomear um ou outro, salvo casos em que há mesmo necessidade de mudanças.
A ministra que é jornalista de proffisão, apela aos profissionais que trabalham nos orgãos públicos de comunicação social para se empenharem na promoção de boa imagem do país, e diz que passa pela prática de um “jornalismo credível e responsável”.
Por seu torno, o Presidente de SINPOPUCS, Domingos Gomes vulgo Tiago lamenta as condições de trabalho precárias dos orgãos públicos de comunicação social, e defende que devem ter autonomia para que possam fazer seus trabalhos como deve ser.
“A visita serviu para mostrar à Ministra o Estado dos órgãos de comunicação social público neste momento. Colocamos situações com que se deparam, porque existem muitas coisas pendentes que achamos que devem ser resolvidos, nomeadamente a situação de profissionais com contrato de provimento, os efetivos com situação de retroativo que esperam para receber, a Taxa Audiovisual, o projeto de Estatuto Remuneratório que está no Ministério há mais de dois anos e outros assuntos”, disse.
Referiu que no momento, o mais preocupante é a situação que se vive na Rádio Difusão Nacional, e que diz que não vai ajudar em nada se não for resolvida, não vai haver paz, nem progresso naquela estação emissora.
Mamasaliu Sane autoproclamou-se novo Diretor-geral da RDN logo que o parlamento foram dissolvida, sem que tenha nomeado em Conselho de ministros pelo Governo. Nessa condição tem estado a enfrentar protestos de trabalhadores da estação emissora que não o reconhecem como DG da RDN.
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