Presidente da LGDH diz que se está na fase de “consolidação do autoritarismo e da ditadura”na Guiné-Bissau
(ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) diz que o poder instalado na Guiné-Bissau consolida o “autoritarismo e a ditadura” e que tem pretenção de confiscar as liberdades fundamentais consagradas na Constituição da República.
Em declarações a DW-África, Bubacar Turé reagia à proibição de duas marchas organizadas pela Frente Popular e por um grupo de apoiantes do Presidente Umaro Sissoco Embaló, que diz pretender criar caos e transmitir uma imagem de confusão,para poder aplicar medidas de restrições de direitos dos cidadãos.
Questionado se as duas marchas organizadas eram da sociedade civil, respondeu que não, acrescentando que, um dos grupos que anunciou a manifestação não existe.
Turé diz que se trata de uma estratégia de tentar anular todas as pretenções das organizações da sociedade civil, que visam criticar e denunciar as atrocidades do regime instalado.
“Foi o que aconteceu na marcha de 18 de Maio deste ano e desta vez a estratégia repetiu-se”, disse Bubacar.
Acusou o atual regime de ser insensível ao livre exercício das liberdades fundamentais, e diz ser uma uma medida inédita acompanha de corte de Internet em todo o território nacional.
O presidente da LGDH criticou que o atual regime não quer ser escrutinado, criticado ou questionado sobre as suas atuações ilegais, degradação dos indicadores democrático no país , a corrupção e a impunidade”.ANG/JD/ÂC//SG