Caso 01 Fevereiro/Liga Guineense dos Diritos Humanos exige a libertação imediata dos três Juízes Conselheiros detidos
(ANG) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), exigiu hoje ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntam que ordenasse a soltura imediata e incondicional dos três Juízes Conselheiros detidos desde terça-feira (24), por terem decidido a libertação dos militares e civis acusados de tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro de 2022.
Segundo um comunicado à imprensa, divulgado na pâgina da LGDH no facebook, à que a Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, a mesma entidade que defende os direitos e a igualidade dos seres humanos, condenou a atuação que considera de “ilegal e árbitrária” do Estado-maior General das Forças Armadas, exortando o mesmo a adequar os seus comportamentos aos ditâmes da lei.
A Liga responsabiliza Biaguê Na Ntam pela vida e integridade física dos ´três Juízes Conselheiros do Tribunal Militar Superior (TMS), na pessoas de Melvim Sampa, Júlio Embana e Rafael Luís Gomes.
“Exigimos ainda do Biaguê Na Ntam, o cumprimento escrupuloso do Acordão nº 01/2024 de 19 de Julho do Tribunal Superior Militar que ordenou a libertação imediata de todos os detidos em connexão com o caso 01 de Fevereiro de2022”, lê-se no comunicado.
A LGDH, no mesmo documento, acuasa o EMGFA de prática de atos ilegais que diz consubstanciarem uma afronta aos princípios de estado de direito democratico.
Os três juízes conselheiros foram chamados ao EMGFA depois da publicação do acórdão que determinou a libertação de mais 50 militares e civis detidos há mais de dois sob a acusação de envolvimento na alegada tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro de 2022. ANG/LLA/ÂC//SG