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Caso Marcha Frente Popular/Advogado dos ativistas  admite possibilidade  desencadear uma ação judicial no plano interno e internacional

Caso Marcha Frente Popular/Advogado dos ativistas  admite possibilidade  desencadear uma ação judicial no plano interno e internacional

(ANG) – O Advogado dos ativistas da Frente Social admite ainda a possibilidade de se desencadear uma ação judicial no plano interno e internacional, para responsabilizar pessoas como o Secretário de Estado da Ordem Pública e do ministro do Interior assim como todos os envolvidos nos atos de tortura dos detidos.

Luís Vaz Martins falava terça-feira  em conferência de imprensa  conjunta entre o Coletivo dos Advogados, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e a Frente Popular (FP) na Casa dos Direitos em Bissau.

O advogado afirmou que vão desencadear conjuntos de ações judiciais no plano interno assim como como no plano internacional contra as pessoas que deram ordem e todos os que estiveram envolvidos nesta prática.

Por sua vez o  presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos(LGDH), Bubacar Turé  instou  também o Ministério Público para abertura urgente de um processo contra os titulares do Ministério do Interior.

“Outras leis em vigor na Guiné-Bissau resaltam que todas as provas obtidas com base na tortura são nulas e sem efeitos e apesar de ser nula contra vítima mas é válido para a responsabilização criminal do torturador”, afirmou o líder da organização defensora dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

O Ministério Público libertou esta segunda-feira, os membros da Frente Popular, detidos do caso de manifestação do dia 18 de maio, com medidas de Coação, Termo de Identidade e Residência (TIR).

Durante a conferência de imprensa  o Coordenador da Frente Popular afirmou que foram torturados e brutalizados até à cela da Segunda Esquadra pelas forças de segurança durante os 10 dias.

Armando Lona afirmou  que nunca imaginava que um cidadão guineense pudesse ser colocado na situação de brutalidade, depois de 50 anos de independência da Guiné-Bissau e sobretudo num Estado de Direito Democrático.

Lona explicou que foram espancados desde o local onde os deteram  até na prisão, além das brutalidades postas nas redes sociais.ANG/JD/ÂC

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