O Monumento aos Heróis da Independência na Praça dos Heróis Nacionais em frente ao Palácio Presidencial em Bissau, Guiné Bissau
O Monumento principal da Capital da Guiné Bissau era originalmente chamado de Monumento ao Esforço da Raça, referindo-se a colonização portuguesa da região com uma vela sobre as ondas. Foi inaugurado em 1945 no que então era a Praça do Império.
Com a independência, muitos monumentos da antiga capital da Guiné Portuguesa são retiradas, permanecendo somente o “Monumento ao Esforço da Raça”, depois renomeado para “Monumento aos Heróis Nacionais” na antiga praça do Império, atual Praça dos Heróis Nacionais.
A capital e maior cidade da Guiné-Bissau, foi fundada em 1687 por Portugal como um porto fortificado e centro comercial. Com o passar do tempo Bôssassum passou a ser escrito como Bissão (ou “São José de Bissão”), Bissao e por fim “Bissau”. Antes da chegada dos portugueses, o território atual da Guiné-Bissau era quase todo do reino de Gabu, tributário do império do Mali. Foi o português Nuno Tristão o primeiro navegador e explorador português que chegou à costa da actual Guiné-Bissau. A colonização começou em 1558, apenas em margens de rios e o litoral.
O contato dos europeus com as povoações de Bissau iniciou-se ainda em 1687, quando o rei (ou régulo) de Bissau Bacampolo-Có concordou com as propostas do Império Português em construir ali uma fortificação (1ª vez), a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, estrutura que serviria de suporte ao entreposto comercial dos portugueses. Em 1690 já eram inaugurados o Hospício de Bissau (actual Hospital Nacional Simão Mendes) e a capela de Bissau. A colonização do interior começou no século XIX.
Em 1942 a capital da Guiné Portuguesa foi transferida de Bolama para Bissau.
