Coligação PAI-Terra Ranka apresenta Programa Eleitoral para legislativas de 24 de Novembro
(ANG) –A Coligação PAI- Terra Ranka procedeu, quarta-feira em Bissau, a apresentação pública do seu Programa Eleitoral e os candidatos a cargo de deputados para as eleições legislativas de 24 de Novembro do ano em curso.
O programa denominado “Reconstruir a Esperança”, foi apresentado pelo antigo primeiro-ministro Geraldo Martins, um dos vice-presidentes do partido.
O programa defende a realização de reforma de Estado, desde reforma do sistema político, da justiça, defesa e segurança, comunicação social, administração pública e introdução de governação eletróncia.
Na reforma do sistema político, Geraldo Martins destacou a revisão da Constituição da República e da Lei Eleitoral.
No setor da Justiça disse que é preciso criar condições para que a população tenha mais acesso ao setor judicial, e que para o efeito, prevê-se a melhoria das condições de trabalho para os operadores judiciais, e a revisão de alguns aspetos de lei, nomeadamente do Código do Processo Penal.
O Programa da Coligação PAI- Terra Ranka defende a construção de mais estabelecimentos prisionais, com melhores condições para os reclusos.
Sobre a reforma do sector da Defesa e Segurança o documento refere a necessidade de conclusão do processo de criação de uma pensão condigna para os combatentes da liberdade de Pártia e um fundo de pensão para uma reforma condigna.
Quanto a Administração pública, Martins disse que precisa de estar ao nível de outros países, através da governação eletróncia, porque “hoje em dia quem necessita de registo criminal é obrigado a se deslocar para uma determinada entidade para o efeito”.
O programa eleitoral prevê que no decurso de quatros anos de governação sejam realizadas es primeiras eleições autárquicas do país.
Disse que, a Comunicação Social é fundamental para uma democracia e que a Coligação vai trabalhar para vincar a liberdade de expressão, em que os jornalistas e cidadãos vão poder expressar livremente, com responsabilidade, criando condições de trabalhos para os profissionais do setor
Geraldo João Martins disse que o programa prevê um crescimento económico para redução da pobreza, de 4, 5 à 7 por cento anual do Produto Interno Bruto, contra os atuais 3 de por cento por ano.
Quanto ao crescimento macroeconómico relacionado com a gestão das finanças públicas e dos fundos, garantiu que vão cumprir os critérios de convergência da UEMOA, que fixou a inflação abaixo dos 3 por cento.
A Coligação prometeu, no Programa Eleitoral subir a taxa de pressão fiscal de 10 para 15 por cento até final da legislatura. A criação de 40 mil postos de emprego em várias áreas, utilizando o fator multiplicador.
A Redução de pobreza, diz Martins que será feita através do desenvolvimento do Turismo, Agricultura e Agroindústrias, Pescas e Minas.
Para o setor privado há promessas de apoio à pequenas as e grandes empresas, criando condições para bom ambiente de negócio para atrair investimentos estrangeiros para o país.
Geraldo Martins disse que até final da legislatura perspetivam transformar internamente cerca de 40 por cento da castanha de caju, e a transformação das Ilhas de Bijagós num destino turístico mundialmente conhecido.
Consta no programa que o governo traçou como objetivo a produção de 100 megawats de energia elétrica, no período de quatro anos de exercício.
A Construção de dois portos, sendo um comercial em Biombo e o segundo comercial e mineiro, no setor Buba, foram outras ações preconizadas no Programa da Coligação PAI- Terra Ranka, que ainda contempla a valorização dos recursos humanos, através investimento na formação e no reforço de capacidades técnica dos servidores do Estado.
No setor de educação, a promessa da coligação é de aumentar o orçamento de 15 para 20 por cento, com construção de Escolas de Formação em cada região e Polos Universitários nas Províncias Leste, Norte e Sul.
A área de saúde também deverá beneficiar de um aumento para 15 por cento, no OGE, para permitir que haja equipamentos hospitalares indispensáveis e mais centros de saúde.
“Reforçar a preservação da biodiversidade, da floresta, proteção da costa, abolir construções nas zonas húmidas”, são outras prioridades da Coligação. ANG/LPG/ÂC//SG