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Conacri/ Nove mortos na evasão de Dadis Camará da prisão

Conacri/ Nove mortos na evasão de Dadis Camará da prisão

(ANG) – Pelo menos nove pessoas perderam a vida  sábado, 4 de Novembro, em Conacri durante uma operação perpetrada por homens fortemente armados que libertaram temporariamente o ex-ditador Moussa Dadis Camará e três outros presos da prisão.

Um  quarto homem, o coronel Claude Pivi, ainda se encontra a monte.

Em comunicado, o procurador-geral, Yamoussa Conte, avança que entre os mortos estão três alegados agressores, quatro membros das forças de segurança e dois civis que foram atingidos durante a troca de tiros.

Este sábado, 4 de Novembro, homens fortemente armados atacaram a prisão central da capital e libertaram o antigo líder da junta militar, Moussa Dadis Camará, e outros quatro homens, atualmente em julgamento devido às implicações com o massacre cometido em 2009.

No mesmo dia, as forças de ordem conseguiram capturar Moussa Dadis Camará e outros dois homens, todavia o coronel Claude Pivi ainda se encontra a monte.

O Procurador-Geral indicou ainda que foi aberto um processo contra Moussa Dadis Camará e os três co-detidos, acusados de estarem implicados na morte dos membros das forças de segurança e de homicídio involuntário.

Moussa Dadis Camará e outros membros do governo estão a ser julgados, desde o ano passado, acusados de orquestrar um massacre num estádio onde milhares de pessoas se juntaram para protestar contra a intenção de Moussa “Dadis” Camará concorrer à presidência, em Janeiro de 2010.

Em resposta, as forças de defesa abriram fogo contra os manifestantes. O ataque demorou duas horas e culminou com a morte de 157 pessoas. De acordo com um relatório das Nações Unidas, publicado pouco depois do ataque, milhares de pessoas ficaram feridas e pelo menos 109 mulheres foram violadas.

Este domingo, a junta que tomou o poder pela força, em Setembro de 2021, publicou à noite  uma série de decretos onde anuncia a demissão de dezenas de militares e agentes da administração penitenciária.

As circunstâncias da operação, que levanta questões sobre a segurança na prisão central, continuam por esclarecer. Os advogados de Dadis Camará e do coronel Moussa Tiegboro Camará garantiram que foram levados contra a sua vontade e que não se podia falar em fuga. ANG/RFI

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