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EAGB/ Um grupo de trabalhadores em vigília à porta da empresa

EAGB/ Um grupo de trabalhadores em vigília à porta da empresa

(ANG) – Um grupo de trabalhadores da Empresa da Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau  (EAGB) inicia nas primeiras horas de hoje, uma vigília, à porta da empresa e prometem não arredar pé até terem respostas satisfatória por parte do patronato.

Em nome do grupo de cerca 170 jovens recém integrados na EAGB,  Jesus Paulino Gomes,  disse que reclamam  o pagamento de 36 meses de ordenado em atraso.

“Estamos a trabalhar e sem receber  os meios de sustento”, afirmou o representante do grupo em declarações a Agência de Notícias da Guiné.

Queixam-se, sobretudo “incerteza” de verem o problema ser resolvido pelos responsáveis da empresa, por isso Jesus Paulino Gomes  pediu a intervenção dos titulares de órgãos da soberania, sobretudo do primeiro-ministro Geraldo João Martins para encontrar a solução do problema.

Disse que, o pedido foi extensivo ao chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embalo, a quem diz saber da situação.

Perguntado se tem contrato de prestação de serviço assinado com a empresa, disse que sim, mas esse cessou entre 2019 e 2020, frisando que, mas  como mereceram confiança da empresa foram afetados nas diferentes agências e tendo até beneficiado de um aumento significativo de salario.

“A Lei Geral de Trabalho prevê que o patronato deve comunicar o empregado oito dias antes do fim do contrato se vai ou não continuar a contar com  o seu serviço e se isso não aconteceu”, disse.

Informou que, a mesma lei, no seu artigo número 12, determina a renovação automática do contrato por um período indeterminado ou seja um contrato definitivo e foi isso que aconteceu nas suas situações.

Interrogado se esta é a primeira vez que realizaram vigília, Paulino Gomes revelou terem já realizados várias reivindicação e encontros com os responsáveis da empresa, inclusive com o ministro da Energia, mas sempre com promessas que nunca foram cumpridas.

Mesmo assim, Jesus Paulino Gomes disse que estão abertos para sentar a mesa de negociação com o empregador.

“Já tínhamos realizados greves e vigílias, mas mesmo assim não tiveram nenhuma resposta satisfatória da parte do empregador”, informou Jesus Gomes.

Disse não “perceber as razões de não pagamento dos seus respectivos ordenados” se cerca “50 por cento”, dos trabalhadores da empresa estão em Portugal, mas com salário em dia e eles trabalhando dia e noite há vários anos sem ordenado, qualificando a situação de “descriminação”.ANG/LPG/ÂC

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