”Estudos apontam a baixa taxa de penetração bancária em cerca de 18 por cento no país”, revela o primeiro-ministro
(ANG) – O primeiro-ministro afirmou que, os estudos realizados e tidos em conta, na elaboração da estratégia nacional de inclusão financeira, apontam para uma baixa de penetração bancária em cerca de 18 por cento e uma situação precária das micro finanças.
Geraldo João Martins falava hoje quando presidia a abertura do ateliê do lançamento oficial da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira 2023-2027, instrumento primordial para orientação e o delineamento das políticas que regem o desenvolvimento dos serviços financeiros.
O chefe do executivo disse na ocasião que, os mesmos estudos mostram a tendência positiva nas transações em moeda electrónica e que se reflete no aumento de número de contas activas.
“Tendo em conta a estes elementos, o Governo desenvolverá medidas para garantir o financiamento aos jovens e mulheres, às populações rurais, aos promotores dos pequenos e médios negócios, aos artesões e aos agricultores”, salientou.
Geraldo Martins disse que, estas medidas terão em conta o alargamento da gama de produtos financeiros, a sua adaptação às expectativas dos cidadãos, o fortalecimento das capacidades dos actores do sistema financeiro, a consolidação da sua viabilidade descentralizado visando o seu desenvolvimento.
O primeiro ministro sublinhou que, o crédito constitui um elemento crítico nesta estratégia na medida em que implica a necessidade de retorno, frisando que, nessa linha, as competências de gestão.
Informou que, importa que a capacidade de gestão de crédito, seja compativelmente superior, implicando medidas de reforço da cultura financeira das populações.
Por sua vez, a Diretora Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO), disse que a inclusão financeira é agora reconhecida como vector essencial para o crescimento económico e inclusiva.
Zenaida Maria Lopes Cassamá salientou que ela facilita o acesso ao crédito e contribui para uma afetação adequada dos recursos na economia.
Adiantou que, ela favorece também a redução da pobreza e as desigualdades sobretudo das populações rurais e vulneráveis e de baixo rendimentos.
Aquela responsável afirmou que, conscientes destes desafios, os Estados membros da UEMOA, adoptaram em Conselho de Ministros, do ano 2016, o documento quadro de políticas e estratégias de inclusão financeira designado por “estratégia regional da inclusão financeira”.
A estratégia de inclusão nacional de inclusão financeira conta com 5 eixos estratégicos, sendo o primeiro, que consiste no saneamento e reforço do sector da micro finanças, segundo, o reforço da cultura financeira da população e proteção dos utilizadores de serviços financeiros, o terceiro promoção de metodologias e produtos financeiros adaptados e reforço da cobertura territorial dos serviços financeiros.
O quarto eixo tem a ver com o desenvolvimento do ecossistema para a inclusão financeira e o quinto o Desenvolvimento do sistema financeiro das populações rurais, pequenas e médias empresas, mulheres e jovens.
Durante o ateliê de lançamento da estratégia nacional de inclusão financeira, serão discutidos o único tema relacionada com “Mecanismo de Financiamento da Estratégia Nacional.ANG/ÂC