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Funcionários da EAGB ameaçam paralisar serviços na primeira semana de Abril

Funcionários da EAGB ameaçam paralisar serviços na primeira semana de Abril

(ANG) – O Sindicato de Base da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) ameaça suspender o fornecimento de eletricidade e água entre os dias 1 e 7 de Abril nos bairros e arredores de Bissau.

A ameaça  foi tornada pública nesta quinta-feira pelo vice-presidente do sindicato de base da empresa, em entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi.

Ericson Cá afirma que a EAGB não tem priorizado os seus funcionários e que o sindicato exige que a direção cumpra os pontos estabelecidos no caderno reivindicativo.

“A EAGB não está a dar prioridade aos seus trabalhadores. A melhoria das condições de trabalho não está entre as principais preocupações da direção, caso contrário, as nossas reivindicações já teriam sido atendidas desde o ano passado”, declarou o vice-presidente do sindicato.

Segundo Ericson Cá, diversas tentativas de negociação já foram realizadas com a direção da única empresa fornecedora de eletricidade e água da Guiné-Bissau, mas sem sucesso.

O sindicalista denuncia ainda que os técnicos da EAGB estão a trabalhar em condições de risco devido à falta de equipamentos de proteção individual, o que levou à entrega do pré-aviso de greve.

“No terreno, os técnicos estão expostos a riscos de vida porque trabalham sem equipamentos de proteção individual, sobretudo no manuseio da corrente elétrica. Muitos já foram vítimas dessa situação”, disse Ericson Cá.

O vice-presidente do sindicato da EAGB afirmou que, caso a greve de cinco dias se concretize, apenas os hospitais e centros de saúde beneficiarão de serviço mínimo.

“Apenas os hospitais e centros de saúde serão priorizados. Todos os bairros ficarão na escuridão entre os dias 1 e 7 de Abril, ou seja, haverá uma paralisação total”, afirmou Cá.

O sindicato da EAGB exige o cumprimento integral e rigoroso dos pontos do caderno reivindicativo, que
exige a melhoria das condições de trabalho, o pagamento de dívidas em atraso, a disponibilização de equipamentos de proteção individual e a implementação da justiça salarial na empresa.

A estrutura sindical declara  estar aberta ao “diálogo sério e construtivo”, visando alcançar soluções definitivas para as reivindicações apresentadas.ANG/RSM

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