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Governo defende digitalização do processo eleitoral para reforçar transparência e reduzir custos

Governo defende digitalização do processo eleitoral para reforçar transparência e reduzir custos

(ANG) – O Governo reafirma a necessidade de digitalizar o processo eleitoral como forma de conferir maior credibilidade às eleições presidenciais e legislativas de 23 de novembro.

A posição foi apresentada, esta quinta-feira, pelo ministro da Administração Territorial e Poder Local Aristides Ocante da Silva, durante a abertura do Seminário Internacional sobre “Ciclos e Porcessos Eleitorais na Era Digital, Boas Práticas, Desafios e Oportunidades”, realizado em Bissau.

Segundo o governante, para além de garantir maior transparência, a digitalização permitirá uma significativa redução de custos, tendo em conta que a organização das eleições tem representado encargos elevados para o Estado.

“As eleições têm custado muito porque não acompanhamos as novas tecnologias de informação e comunicação, que são ao mesmo tempo baratas, eficientes, justas, livres e transparentes. Por isso, devemos avançar para a era digital”, afirmou Aristides Ocante da Silva.

Também o presidente interino da Comissão Nacional de Eleições (CNE), N’Pabi Cabi, sublinhou a importância da introdução do sistema digital, lembrando que os métodos tradicionais têm causado dificuldades, sobretudo no anúncio atempado dos resultados eleitorais.

“Este sistema trará muitas vantagens, desde a coordenação até à divulgação rápida dos resultados, como acontece noutros países do mundo. Na Guiné-Bissau, temos esperado três a quatro dias para conhecer os resultados, o que alimenta especulações”, lamentou o responsável da CNE.

O Seminário Internacional sobre “Ciclos e Porcessos Eleitorais na Era Digital, Boas Práticas, Desafios e Oportunidades”, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, decorre entre os dias 25 e 27 do corrente mês em Bissau.

 Durante os três dias, os participantes vão debater entre outros temas sobre “os processos eleitorais na era digital, lições aprendidas, e boas práticas na utilização de tecnologias de informação e comunicação, “processos eleitorais na Guiné-Bissau, reflexões, lições aprendidas e recomendações.ANG/RSM

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