Governo e PNUD lançam Estrategia Nacional e Plano de Investimento da Economia Azul
(ANG) – O Governo, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), procedeu hoje ao lançamento da Estratégia Nacional e Plano de Investimento da Economia Azul na Guiné-Bissau.
Ao presidir a cerimónia de abertura do evento, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú disse que a Economia Azul oferece uma oportunidade transformadora para a Guiné-Bissau, e diiz que o prejeto se alinha com as aspirações do Governo.
“Mais do que um simples documento político esta estratégia é um plano futuro para os recursos marinhos e costeiros impulsionarem a prosperidade económica, a sustentabilidade ambiental assim como a equidade social na Guiné-Bissau”, disse Soares Sambú.
Segundo o governante, o Governo manteve um compromisso inabalável para aproveitar a Economia Azul, como um meio de diversificar a economia e reduzir a dependência dos setores tradicionais.
Soares Sambú pediu, por outro lado, o envolvimento de todos na implementação deste projeto, começando pelo Governo, Sociedade Cívil, Setor Privado e Parceiros Internacionais, para tornar-lhe uma realidade.
Segundo Sambú, uma das questões mais urgentes no país se relaciona a necessidade de melhorar as infraestruturas, nomeadamente portos, redes e transportes, e sistemas de energia, que devem ser modernizados para apoiar o crescimento dos setores da Economia Azul.
Para o Diretor-geral da Economia, Mussa Sambi, a criação do projeto Economia Azul visa a redução da pobreza e melhorar as condições de vida das populações no país.
“Economia Azul é uma estratégia que funciona aliatoriamente com boas práticas. Através dela, podemos identificar projetos, atividades e várias formas de melhorar as problemáticas que assolam as nossas populações, sobretudo nas zonas costeiras”, disse DG da Economia.
Questionado sobre o que o país pode esperar deste projeto, Mussa Sambi disse que tudo já está bem formalizado no papel, e o que se pode esperar de momento é a sua implementação efetiva, que permitirá impactos na melhoria das condições das populações.
Para a implementação da iniciativa o Governo, e com apoio de parceiros deve desembolsar o correspondente a 99 milhões de dólares, diz Mussa Sambi.
Em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um dos parceiros do projeto, Alexandra Casazza manifestou a determinação de sua instituição de apoiar o Executivo na sua luta para a redução de pobreza na Guiné-Bissau.
Casazza reiterou que o PNUD esteve ao lado do Governo guineense desde o primeiro momento da criação desta estratégia, e que vai continuar a apoiar a sua implementação visando a reduºão do sofrimento da população da Guiné-Bissau, em vários domínios.ANG/LLA/ÂC//SG