
“Guiné-Bissau não pode perder o comboio da modernização tecnológica”, diz Presidente da República

(ANG) – O Presidente da Republica disse que a Guiné-Bissau não pode perder o comboio da modernização tecnológica, uma aspiração nacional que o Projecto de Integração Digital da África Ocidental (WARDIP) promete concretizar.
Umaro Sissoco Embaló discursava , quarta-feira, ao presidir a cerimónia de lançamento do projeto WARDIP.
Segundo uma nota distribuída à imprensa, o projeto é estruturado em cinco componentes fundamentais, nomeadamente o de desenvolvimento e integração do Mercado de Conectividade; Desenvolvimento e Integração do Mercado de Dados, Desenvolvimento e Integração do Mercado Online.
O WARDIP concentra-se na Integração simultânea das infraestruturas de conectividade, da economia dos dados e dos mercados online, reforçando cada uma dessas áreas para promover o desenvolvimento e a expansão do mercado digital.
Umaro Sissoco Embalo assegurou que o projeto vai certamente ajudar muito as escolas e as universidades guineenses, mas não para substituir o Ministério da Educação na tarefa crucial de formação do capital humano.
Disse que, ao falar deste Programa de Digitalização, significa abordar o 8º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) , que orienta no sentido da construção de infraestruturas sustentáveis, resilientes, capazes defomentar a indústria e a inovação.
Salientou que sem modernização tecnológica dificilmente se pode pôr em prática um processo de desenvolvimento sustentável.
“É esta a missão do WARDIP, impactando nas estruturas, com efeitos de arrastamento, praticamente, em todos os setores da sociedade guineense”, destacou.
O Chefe de Estado disse que a digitalização programada vai produzir um salto qualitativo na administração pública, com consequências positivas no Estado, na economia e sociedade, porque vai gerar eficiência, maior transparência e proximidade na prestação de serviços públicos.
Acrescentou que, constitui, sem dúvida, um suporte incontornável para o desenvolvimento da cultura tecnológica nas instituições académicas, nomeadamente na pesquisa científica e na produção de conhecimento.
Além disso, Umaro Sissoco assegurou que a modernização tecnológica contribuirá para o fomento industrial, para a atração de mais investimento direto estrangeiro, que diz serem necessários para transformar o tecido económico guineense e criar cadeias de valor para os produtos.
Por outro lado, disse que, com o WARDIP, os setores de defesa e segurança também vão poder reforçar o seu próprio potencial tecnológico, desenvolver novas capacidades, por exemplo, nos domínios da cibersegurança e na prevenção e combate ao cibercrime.
Umaro Sissoco Embaló apontou competência digitais como sendo um dos maiores desafios do país.
“Podemos construir os melhores sistemas, investir em tecnologias de ponta, garantir acesso à Internet, mas, se o nosso povo não souber como utilizar essas ferramentas, então, de nada servirá toda essa infraestruturação tecnológica que estamos a edificar”, disse.
Por essa razão, o PR defendeu a necessidade de se promover reformas do sistema de ensino guineense. ANG/LPG/ÂC//SG