Guiné-Bissau participa na 16ª edição do Festival de Músicas Urbanas em Abidjan
(ANG) –A Guiné-Bissau vai participar,pela primeira vez, na 16ª Edição do Festival Musicas Urbana de Abidjan(FEMUA) a decorrer de 14 a 19 de Maio do ano em curso, em Anoumabo, Costa do Marfim,sob o lema: “Saúde Mental dos Jovens”.
De acordo com uma Nota à Imprensa entregue na cerimónia de anúncio da participação da Guiné-Bissau nesse evento, hoje, em Bissau, a delegação guineense será composta por 50 elementos entre homens e mulheres da Cultura, da Arte e da Gastronomia.
A nota indica que o Presidente Umaro Sissoco Embaló deverá marcar presença no festival.
A delegação deve integrar 40 musicos, tendo Patche de Rima como cabeça de cartaz.
O festival é organizado anualmente pelo Grupo Magic System, tendo como objetivo promover a cultura africana através da música.
Ao presidir a cerimónia, o ministro da Cultura e dos Desportos, Augusto Gomes disse tratar-se de uma oportunidade para se consolidar a cooperação cultural entre a Guiné-Bissau e Costa do Marfim.
Disse que o festival é um espaço que o país vai esplorar para exibir variedades musicais artísticos guineense, desde Kunderé, Gumbé, Bendam entre outras, a serem representadas por artistas nacionais.
Agusto Gomes disse que a cultura contriburá nesse âmbito para adotar os dois países de um quadro sólido para o desenvolvimento de politicas ambiciosas com vista a promover politicas fortes de cooperação, no que é exemplar a sub-região africana.
Afirmou que a escolha da Guiné-Bissau como país de honra, explica-se pelas boas relações existentes entre os dois países.
Por isso, Gomes prometeu apresentar toda a oferta cultural, artística e gastronómica guineense, para honrar a escolha do país.
“A força da FEMUA é ser um espaço de comunhão musical, económico, medias, artístico e turístico, mas também de solidariedade, porque os seus resultados impactam na educação, saúde, jovens e principalmente a população”, frisou o ministro da cultura.
O Comissário do Festival Musical de Abidjam, Salif Trauré disse que criaram um projeto sem dar conta de que é um projeto grande, devido as inovações e depois perceberam que a cultura é um canal de promoção de valor.
“Então através FEMUA damos a nossa contribuição para o bem da população, pois, hoje em dia, o Festival não é só a musica,mas sim uma animação social que abrenge todos e permite estar em contacto com artistas de outros países da África”, disse .
Em relação a presença da Guiné-Bissau no evento, Salif Trauré disse que esperam discobrir muito da cultura, música, gastronomia e artisanato guineense.
“Conhecemos a Guiné-Bissau através do desporto e agora queremos conhecer a Guiné-Bissau através da cultura e a população da Costa do Marfim espera o mesmo”, disse Salif Trauré.
O Comissário do Festival disse que a escolha de Patchi de Rima não significa que é o melhor músico guineense,mas que atrás dele está todos os musicos guineenses, tanto aqueles que vão estar presentes no evento assim como aqueles que não vão participar.
Salif Trauré deseja que apresentação da Guiné Bissau nesta 16º edição de Festival seja um modelo. ANG/LPG//SG