Presidente da República enaltece importância de gestão responsável de doações de parceiros
(ANG)- O Presidente da República enalteceu, segunda-feira, a importância de se adoptar uma gestão responsável para as doações que o país recebe de seus parceiros, de modo a preservar a confianção destes.
Umaro Sissoco Embaló falava no âmbito da visita que efetuou as obras em curso do Centro de Compra de Medicamentos (CECOME), à convite do ministro da Saúde Pública, Domingos Malú.
As obras do CECOME foi financiamento pelo Fundo Mundial no valor de cinco milhões de dólares americano e conta com a suprevisão do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O Chefe de Estado disse que gerir, de forma responsável, algo doado é impotante, porque os doadores merecem saber que as suas doações valem a pena e que realmente foram executados para o objetivo certo.
“A Guiné-Bissau está acima de tudo. Por isso se existe credibilidade no país, os doadores e investidores terão sempre a confiança em fazer algo de bom para promover o progresso da nação guineense”, disse.
Para garantir uma gestão criteriosa do CECOMES, o chefe de Estado recomendou que os responsáveis da área façam uma proposta para que juntos possam adoptar orientações claras sobre como assegurar uma boa gestão ao centro.
O Coordenador do Centro de Compra de Medicamentos (CECOME) Rui Ribeiro informou que, no âmbito da gerência diária do CECOME, tinham preparado um Programa que vão submeter ao Presidente da República no sentido de avançar com a reforma para que possam funcionar como outras empresas da sub-região que atuam na mesma área.
“O CECOME na qualidade de uma empresa que gere tanto dinheiro, se depara sempre com problemas de gestão. Por isso, no quadro da sua reforma, é necessário abrir os órgãos com a finalidade de permitir que outras entidades possam participar na sua gestão ”, sugeriu aquele responsável.
Em declarações a imprensa, o Representante do Fundo Mundial, Saliu Bá disse que pretendem que o CECOME de Bissau o seja como da Sub-Região, e que é nesse quadro que o PR foi convidado a visitar as instalações de CECOME para se inteirar das dificuldades que infrenta.
“O Centro de Compra de Medicamento devia ser a única instituição autorizada a vender mendicamentos para os pequenos comerciantes, tal como acontece nos paises da Sub-Região, mas, infelizmente, não funciona deste jeito em Bissau, porque à muitos farmaceuticos foram atribuidos licenças de compra de medicamento, e não estão interessados que a CECOME assuma esse papel”, disse Saliu Bá.
Segundo ele, o Fundo Mundial está interessado em apoiar a Guiné-Bissau para a reabilitação e equipamento do Centro, como forma de permitir-lhe funcionar na legalidade,mas, para que esse apoio seja disponibilizado os fituros técnicos do CECOME serão recurtados através de um concurso público.
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