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LGDH exorta Governo disponibilização de fundos para melhor funcionamento do hospital Simão Mendes

LGDH exorta Governo disponibilização de fundos para melhor funcionamento do hospital Simão Mendes

(ANG) – O segundo vice-presidente da  Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), pediu hoje ao Governo para disponibilizar fundos ao Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM) para melhorar a “situação caótica” em que se encontra aquele maior centro hospitalar do país.

Edmar Nhaga fez este pedido numa conferência de imprensa para falar sobre situação dos hospitais da Guiné-Bissau, principalmente do Simão Mendes, num momento em que o sindicato do sector, agrupado na Frente Social cumpre a quarta vaga de greve, que  paralisou, por completo, o funcionamento daquela instituição sanitária mais procurada do país.

“Reconhecemos que os sindicatos têm o direito de fazer a greve como um direito constitucional que os assiste e tendo em conta o não cumprimento, por parte do Governo, das suas exigências ou falta de interesse do Executivo de se sentar com os sindicatos numa negociação séria “,disse.

Nhaga disse que as vagas de paralisação no setor da saúde podem ser evitadas, e sublinha  que quem acaba pagando a fatura são os cidadãos que recorrem aos centros de saúde e hospitais.

Salientou que a greve está a decorrer num momento em que a situação no HNSM  continua na mesma ou seja, não existe máquinas para fazer ecografia uma vez que o que existe não funciona corretamente, falta pelicula de RX e   reagentes.

O segundo vice-presidente da LGDH acrescentou que o laboratório está fechado,  faltam bolsas de sangue no Banco de Sangue e sem contar que os serviços mínimos, que  quase não existem no Hospital Nacional Simão Mendes, uma vez que não existe respostas as demandas dos cidadãos e as urgências estão a funcionar com um único médico, o que ,segundo diz, não é suficiente.

Aquele responsável aponta como exemplo de situação caótica de Simão Mendes os serviços da medicina com 14 salas, das quais  seis se encontram fechadas porque chovem e não têm condições para internar doentes.

 “Tendo em conta a gravidade da situação, a  LGDH não podia ficar de braços cruzados sem chamar a atenção sobretudo ao Governo, no sentido de voltar a alocar fundos, para  permitir que o HNSM tenha medicamentos essenciais básicos de que precisa, que consiga pôr a fábrica de oxigênio em funcionamento para melhor atender a população”, frisou.

Edmar disse desconhecer o motivo de não funcionamento da fábrica de oxigênio, financiado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e revela que que  a única fábrica que está a prestar serviços aos utentes é de um privado.

Nhaga frisou que o patronato deve criar condições para um diálogo franco com os sindicatos, para estabelecer o modelo do serviço mínimo a ser prestado.

Aos sindicatos em greve  a LGDH pede o cumprimento da lei relativamente a prestação de “Serviço Mínimo”, e sustenta que  são os cidadãos mais carenciados que recorrem ao hospital Simão Mendes.

“O direito a greve não pode pôr em causa de uma forma não razoável  outros direitos fundamentais das pessoas”, disse.. ANG/MSC/ÂC//SG

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