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LGDH promove ateliê de capacitação sobre monotorização do discurso de ódio online e ofline na Guiné-Bissau

LGDH promove ateliê de capacitação sobre monotorização do discurso de ódio online e ofline na Guiné-Bissau

(ANG) A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH),em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) organiza de 13 á 14 do mês em curso um ateliê de capacitação sobre a monotorização do discurso de ódio online e ofline na Guiné-Bissau.

Durante os dois dias de formação financiada pelas Nações Unidas serão discutidas entre outros temas, os Direitos Humanos, como o discurso de ódio viola os direitos das pessoas, o papel dos monitores no terreno e como encontrar soluções legislativas para pôr cobro a situação.

O evento, de acordo com um documento entregue aos jornalista, marca o início de uma ação nacional de monotorização, com o objectivo de identificação,análise e denúncia responsável do discurso de ódio ,com base em normas legais e príncípios de Direitos Humanos.

Ao presedir o ato de abertura, em representação da Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Degol Mendes disse que o discurso de ódio tem como finalidade, humilhar, denegrir e incentivar a violência contra determinados grupos ou pessoas.

Mendes, citando a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima, disse que o disrcurso de ódio é toda a expressão negativa acerca do grupo ou indivíduo, frequentemente baseado no preconceito que defunde, incita e promove a violência contra a pessoa, com base na sua identidade, realçando que a discusão sobre o tema  ganha cada vez mais força, bem como o seu tratamento juridico tem recebido cada vez mais atenção na maioria das sociedades democráticas.

“Este ato, além de ser simbólica é de muita importância, atendendo as rápidas mudanças globais ,num mundo cada vez mais enfraquecido e fragmentado por discursos de ódios nas plataformas digitais,  numa era em que a simulação de informações tem influenciado, de forma significativa, o destino das governações,a vida das pessoas ,suas crenças e convicções”,sublinhou.

Degol Mendes salientou que, na Guiné-Bissau, as instituições enfrentam desafios estruturais, e que a coesão social será um grande desafio para os próximos tempos, frisando que o discurso de ódio pode ter efeitos particularmente devastadores, tais como o enfraquecimento do tecido social .

Segundo  a 1ª vice-presidente da LGDH, Claudina Viegas, a ação  de capacitação  serve para munir as associações da sociedade civil,  de conhecimentos que os permitirão atuar no terreno .

“A ideia é  ter lhes no terreno para entender, identificar, analisar ,recolher dados e propôr soluções para combater o discurso de ódio na Guiné-Bissau , que tem vindo a ploliferar nas nossas comunidades e com mais força nas redes socias”, disse.

Caludina Viegas lamentou o mau uso das redes socias para propagar discurso de ódio ,violência ,descriminação e injúrias ,por isso sugere medidas  por parte da sociedade civil, do Governo e de cada cidadão. ANG/MSC//SG

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