ONG Enda Santé discute com parceiros estratégias para implementação do Programa sobre resistência de VIH e Saúde Sexual
(ANG) – Técnicos da ONG Enda Santé, e representantes do Ministério da Saúde Pública e da Sociedade Civil, sentaram-se hoje à mesma mesa numa reunião do Comité Nacional de Pilotagem sobre implementação da segunda fase do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual, em Casamance e Guiné-Bissau(CARES).
No final da reunião, o Diretor Nacional da Enda Santé, Mamadú Aliu Djaló afirmou que o encontro visa a definição de estratégias para os próximos quatro anos, visando a melhoria das condições de saúde no país e a redução da pobreza.
Aliu Djaló sustentou que, cada vez que se reduz as despesas em saúde, automaticamente está-se a contribuir para a redução da pobreza das populações, tendo em conta que os recursos poupados podem ser alocados para a educação, habitação e outras necessidades da família.
“Dados do Ministério da Economia demonstram que mais de 70 por cento da população guineense é pobre, mas igualmente mais de 70 por cento das despesas de saúde são suportadas pelas famílias”, salientou.
O Director Nacional da Enda Santé frisou que, quando as despesas para com a saúde aumentam é porque está-se a empobrecer ainda mais a população.
Por sua vez, o Diretor Geral da Promoção e Prevenção de Saúde. Agostinho Nbarco Ndumba agradeceu a Enda Santé pela iniciativa, e diz que o Governo através do Ministério de Saúde e esta ONG, decidiram alargar o rastreio do estudo sobre a implementação do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual em 22 localidades do país.
Agostinho Nbarco Ndumba acrescenta que o alargamento visa levar a assistência às populações, de forma a diminuir os suas despesas para com a saúde, dentre as quais as longas distâncias que percorrem para terem acesso aos centros de saúde ou hospitais. ANG/ÂC//SG