
Presidente da República afirma que não tem a “cultura de violênca” e nem pertence a “estrutura da violência”

(ANG) – O Presidente da República refutou as acusações do líder da APU-PDGB de ser único responsável pela morte de Papa Fanhe, afirmando que, não tem a “cultura de violência” e nem pertence a “estrutura da violência”.
Umaro Sissoco Embalo que falava esta terça-feira, após presidir a reunião extraordinário de Conselho de Ministros, qualificou ainda o pedido de demissão dos dirigentes de APU-PDGB de “uma questão menor para ser debatido no colectivo governamental.
O chefe de Estado pediu aos membros do Governo de Iniciativa Presidencial a darem provas da sua maturidade política no exercício das funções governativas, priorizando em consequência, ações do impacto direto na vida das populações.
“A minha luta contra corrupção é inquestionável. As pessoas que me criticam não têm nada para dizer, o certo é que não posso dar alguém o que é nosso”, afirmou Umaro Sissoco Embalo.
Disse que, de um tempo para cá tem se registado muita “infantilidade politica”, frisando que, mas tudo tem limite. “Agora estou cansado, quando digo isso é porque elegi a Guiné-Bissau como prioridade”, salientou.
O Presidente da República voltou a incitar o Governo, sobre a necessidade de manter acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por ser uma instituição que avalia o desempenho do Governo.
“Oiço as pessoas a falar do meu segundo mandato. O poder não se conquista a todo custo, pois não matei ninguém para ocupar as funções de Chefe de Estado”, advertiu.
Além disso, defendeu a introdução de imposto para apresentação de candidaturas aos cargos públicos, desde Deputado até a Presidência da República, por forma a reduzir o número de concorrentes.
Umaro Sissoco Embaló revelou ter pagado todos aqueles que lhe apoiaram a sua candidatura ao cargo do Presidente da República, tendo anunciado que o PAIGC é único partido que deu 10 milhões de francos CFA, ao Partido da Renovação Social(PRS) entregou 400 milhões e os restantes 500 milhões á outras formações políticas.
Quanto as declarações do Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), segundo as quais o mandato do Presidente vai terminar só no dia 4 de setembro de 2025, data em que o Supremo Tribunal de Justiça confirmou a sua vitória nas presidenciais de 2019, na sequência de recurso apresentado na altura pelo Candidato apoiado pelo PAIGC, Embaló limita a dizer que é opinião de Npabi Cabi.ANG/LPG/ÂC