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Ruanda/África precisa de USD 95 mil milhões para desenvolver agro parques

Ruanda/África precisa de USD 95 mil milhões para desenvolver agro parques

(ANG) – Pelo menos 95 mil milhões de dólares americanos serão empregues, nos próximos três anos, em atividades prioritárias do Programa Comum Africano de Agro Parques ( CAAP), para fortalecer o ambiente de negócios propício, revelou segunda-feira, em Kigali, a comissária da UA, Josefa Correia Sacko.

A diplomata que intervinha no Retiro Ministerial da UA, na capital ruandesa,  disse  que o Banco Africano  para a Exportação e  Importação (AFREXIMBANK, sigla em inglês) assume a liderança na mobilização dos recursos necessários.

Josefa Sacko, comissária da UA para a Agricultura e Economia Rural, precisou que a instituição financeira africana vai mobilizar os 20 mil milhões de dólares necessários para iniciar o primeiro conjunto de atividades do CAAP.

“A nossa prioridade no momento é realizar estudos de preparação de projetos de  viabilidade e planos diretores, e promoção de investimentos para os 10 projetos de demonstração do CAAP, começando com o CAAP Zâmbia-Zimbabwe e o CAAP Cacau Cote d’Ivoire-Ghana”, frisou.

Ao mesmo tempo, prosseguiu, serão implementadas as atividades de apoio para fortalecer o ambiente político e de negócios para que os CAAPs decolem.

Disse ainda que  a conclusão dos 10 projetos estabelecerá a base para  a criação de cinco grandes zonas agroindustriais comuns, uma por região, com mega agroindústrias transfronteiriças associadas aos  corredores de abastecimento de alimentos.

Segundo a diplomata angolana ao serviço da UA, estes  projetos concretos da organização pan-africana vão permitir iniciar uma “ revolução agroindustrial “ no continente, em resposta às ambições estabelecidas na Agenda 2063 da UA.

Nesta vertente, o programa vai concentrar as suas ações no mapeamento de parques agrícolas, reservas de alimentos e corredores de alimentos atuais e futuros em   África , bem como o processo  de averiguação de pequenos agricultores,  possibilitando um ambiente natural e  comercial para a produção sustentável no âmbito dos CAAPs.

A terceira fase do programa seria liderada pela AUDA-NEPAD no envolvimento com as Comunidades Económicas Regionais (CER), no âmbito deste  processo, disse, acrescentando que a  natureza transfronteiriça dos CAAPs é a panaceia (remédio para todas as curas ), para a atual “situação deplorável” da agricultura de  África.

Os CAAPs são grandes zonas agroindustriais comuns com mega agroindústrias transfronteiriças e corredores de abastecimento de alimentos, que serão estabelecidos em áreas agroecológicas  em cada uma das cinco regiões geográficas de África.

Cada zona será dominada por commodities agrícolas estratégicas específicas, das quais serão desenvolvidas cadeias de valor continentais para produzir e processar o  “quantum   commodities”  selecionadas, que irão ser comercializadas entre os Estados-membros da UA.

O objetivo é compensar gradualmente a conta de importação destes produtos estratégicos, tais como o arroz, o milho, o trigo, o inhame, a mandioca, a horticultura, a avicultura, a pecuária e o cacau, esclareceu.

Na cimeira da UA sobre Industrialização e Diversificação Económica, realizada em novembro de 2022, no Níger, a Declaração Conjunta das Partes Interessadas da UA sobre a mobilização de parcerias para a implementação dos CAAPs recomendou a implementação de 10 Projetos de Demonstração dos CAAPs por regiões. ANG/Angop

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