União Europeia/ Luís Montenegro na linha da frente na questão migratória
(ANG) – O Primeiro-Ministro português, Luís Montenegro, afirmou que Portugal estava disponível para acolher imigrantes em declarações proferidas em Bruxelas, na Bélgica.
“Para combater a imigração irregular, tem de haver mecanismos que façam com que aqueles que não cumprem as regras possam ser repatriados, possam ter um retorno que, naturalmente, garanta o respeito pelos direitos humanos e que garanta o respeito pela dignidade”, afirmou o político, acrescentando que Portugal é “um país que precisa de acolher imigrantes e também precisa, como aliás tem sido a política deste Governo, de ter fluxos migratórios regulamentados de forma a poder dar condições de acolhimento mais dignas e é isso que é a nossa disponibilidade”, assegurou.
Luís Montenegro realçou que Portugal é um país que precisa de mão-de-obra: “Nós estamos disponíveis para poder acolher, em Portugal, imigrantes provindos de países onde as pessoas não veem as suas oportunidades garantidas. Nós precisamos de mão-de-obra, de mão-de-obra qualificada, de mão-de-obra para vários sectores de actividade económica e temos essa abertura. Mas essa abertura não deve confundir-se com uma política de portas escancaradas em que basta chegar a Portugal e a situação fica para resolver para as autoridades portuguesas”, concluiu sobre o assunto da imigração.
Para além de questões migratórias, no Conselho europeu, deve ser abordada a ajuda à Ucrânia, invadida pela Rússia em larga escala há dois anos emeio.Presente está, precisamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Em declarações à agência Lusa o Primeiro-Ministro português Luís Montenegro afirmou que Lisboa está na linha da frente da política dos 27 de apoio a Kiev:
“Vamos aqui, mais uma vez, na reunião do Conselho, interagir com ele (ndr: Volodymyr Zelensky). Portugal está na linha da frente da política europeia de apoio às autoridades ucranianas para fazerem face a uma agressão injustificada da Rússia”, isto para, segundo Luís Montenegro, “salvaguardar na Europa um espaço de paz, de respeito pelo direito internacional e com um objectivo, que é a integração da Ucrânia na União Europeia”, frisou o Primeiro-Ministro português.ANG/RFI