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França/Francofonia unânime num cessar-fogo “imediato e duradouro” no Líbano

França/Francofonia unânime num cessar-fogo “imediato e duradouro” no Líbano

 (ANG) –  A XIX Cimeira da Francofonia terminou sábado ,em  França e os  88 membros da organização apelaram ao fim das hostilidades no Médio Oriente, pediram “por unanimidade” um cessar fogo “imediato e duradouro” no Líbano e anunciaram “uma conferência internacional de apoio ao Líbano”.

Na declaração conjunta sobre o Líbano, pode ler-se que os chefes de Estado e de Governo dos países que partilham a língua francesa, estão extremamente preocupados com a escalada de violência no Líbano e lamentam as perdas de vidas inocentes (…) Queremos expressar a solidariedade inabalável da família francófona com o Líbano (…) Apelamos com firmeza ao fim das violações à soberania e integridade territorial do Líbano e exigimos um cessar-fogo imediato e duradouro. (…) e convidamos todos os actores envolvidos a trabalhar de forma a evitar uma escalada do conflito na região.”

No final da cimeira da Organização Internacional da Francofonia, o Presidente francês pediu um cessar-fogo e apelou à suspensão do fornecimento de armas a Israel. Apesar das críticas, Emmanuel Macron nomeou os Estados Unidos da América, que são o principal fornecedor de armamento de Telavive.

A participar na XIX Cimeira da Francofonia, esteve o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, que ao microfone da RFI sublinhou que a situação no Médio Oriente é “insustentável.

“Foi unânime a condenação da intervenção de Israel no Líbano. A situação é inaceitável e julgo que o Presidente [Emmanuel] Macron foi muito claro nesse sentido, apelando inclusivamente à suspensão do fornecimento de armas a Israel, numa atitude que nós consideramos de facto de coerência. 

Seria de total incompreensão e incoerência que apelando à paz e ao cessar-fogo, continuássemos a fornecer armas a Israel.

É uma declaração que todos nós apoiamos e aprovamos por unanimidade. O que não significa que estejamos a apoiar o Hezbollah ou o Hamas. Para nós são movimentos, de facto, de cariz terrorista e não podem merecer o nosso apoio. Contudo, julgamos que deve haver uma proporcionalidade na reacção.

Nada pode justificar os mais de quarenta mil mortos já verificados em Gaza, na Palestina, e as mortes, destruição e deslocamento de populações que têm vindo a ocorrer no Líbano”, disse Carlos Pinto Pereira.

Questionado sobre se a situação política guineense tinha sido abordada na cimeira da Francofonia, Carlos Pinto Pereira refere que “não esteve agendada e não houve qualquer discussão, pelo menos no decurso das diferentes reuniões que foram agendadas. Admito que, pessoalmente, o Presidente da República [Umaro Sissoco Embaló] possa ter falado com algum dos seus homólogos que tenham manifestado interesse em conhecer a situação em Bissau, mas não que tenha sido um ponto incluído na agenda ou que tivesse merecido qualquer tratamento especial.

Angola foi oficialmente admitida como membro observador da Organização Internacional da Francofonia. 

Na sequência da decisão, a Ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, presente na capital francesa sublinhou que o passo “revela a vontade de Angola de diversificar parcerias, explorando o potencial do espaço económico da francofonia e a riqueza da interculturalidade“. ANG/RFI

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