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LGDH exige indeminização  de dinheiro gasto pela família Armando Ventura no tratamento do familiar vítima de espancamento policial

LGDH exige indeminização  de dinheiro gasto pela família Armando Ventura no tratamento do familiar vítima de espancamento policial

(ANG) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos exigiu que seja indeminizada  à família Armando Ventura todo o dinheiro gasto no tratamento de um familiar vítima de espancamento de um agente de  polícia, na  quarta-feira(04) do mês em curso.

A exigência da LGDH  foi feita hoje pelo  Vice-presidente desta organização,Victiorino Indeque, numa conferência de imprensa, em que  os familiares da vítima Ivandro Armando Ventura denunciaram o ocorrido.

Indeque prometeu que a liga, enquanto organização de defesa dos Direitos Humanos vai continuar a monitorar a situação, “porque ninguém pode inverter ou criar as suas  regras que não têm nada a ver com leis em vigor no país”.

Disse lamentar, mais uma vez, o comportamento abusivo de um agente da polícia.

 Aquele responsável criticou  que a polícia é para  pôr a ordem pública e não para cobrar dívidas e dar multas à pessoas e criar situações para meter medo à população, razão pela qual  responsabiliza o Ministério de Interior pelo sucedido.

” O Ministério do interior, nesta nova etapa, tem que se organizar internamente e parar com corporativismo. E quando alguém fizer mal deve tentar buscar soluções”, disse Indeque.

Em representação da família, Banhom Armando Ventura deu a sua versão dos factos dizendo  que o irmão Ivandro Armando Venutra foi espancado por um agente de polícia no Estádio Lino Correia, quando saiu para pagar à uma senhora que vendia a água.

Disse que o agente teria dito ao seu irmão que ele não podia entrar no estádio, ,mas que o irmão tentou explicar ao agente que queria entrar apenas para pagar a água que tomou a senhora. Disse que foi nessa tentativa de convencer ao agente que outro agente apareceu e começou a bater no Ivandro até que lhe partiu a clavícula .

“Daí a vítima recusou que não ía  para casa e foi para 1ª  esquadra participar dos agentes. Feita a participação, o comandante adjunto da esquadra fez as suas deligências e levou a vítima  ao hospital onde o mandaram para raio x e se detetou que a sua clavícula teria  partido”, disse Banhom Ventura.

Acrescentou que, segundo o médico que  tratou o irmão, este  precisa de  tratamento especializado para repôr a clavícula no lugar, caso contrário não vai poder mover nada que pesa  um quilograma ou mais.

“Viemos a liga para denunciar o ocorrido, porque ficamos indignados com a atitude do agente que parece ter ódio de meu irmão. Quando batia, ele dizia ao agente “sou irmão do teu colega de trabalho” mesmo assim batia nele e o meu irmão  agora não consegue dormir a noite…. chora até de manhã”, revelou Armando Ventura. ANG/MI//SG

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