Ambiente/Jovens de Flefé indignados com a empresa que fabrica cimentos
(ANG) – A Associação dos Jovens do Bairro de Flefé (AJBF), manifestou quarta-feira, a sua indignação com a empresa que fabrica cimentos, CIMAF, devido ao incumprimento, por parte desta de acordos previamente estabelecidos com a comunidade de Flefé.
Em entrevista exclusiva ao portal (CAP GB) à que Agência de Notícias da Guiné (ANG) teve acesso, o Secretário-geral da AJBF, Vanilson Pires Có, conta que, antes da contrução da fábrica , elementos da associação apresentou a direção da fábrica as suas preocupações sobre as consequências para saúde humana do funcionamento da infraestrutura.
.“Nesse encontro, chegamos a um acordo com os donos da fábrica, e o responsável prometeu construir um Centro de Saúde , em benefício da comunidade local, para permitir que, qualquer morador afetado com efeitos de poluição da poeira ou fumo que sai da fábrica seja atendido localmente”, disse Pires Có.
Acrescentou que a construção de uma escola para as crianças,de um campo de futebol e emprego na própria fábrica, para alguns juvens do bairro, são outros pontos constantes no acordo.
Segundo Có, nenhuma dessas promessas, até ao momento, foram cumpridas, pelos responsáveis da CIMAF.
Vanilson Pires Có recordou ainda que, nesse encontro, esteve presente, o pessoal do Ministério do Ambiente e assim como o Imame do Bairro de Flefé, como testemunhas.
“Apesar de todo esse incumprimento, até ao momento, estamos a agilizar os mecanismos com os responsáveis da fábrica, para a construção de, pelo menos, um Centro de Saúde, no nosso bairro, em benefício da comunidade”, disse Pires Có.
Nesta entrevista ao CAP GB, que faz publicação on line, Pinto Có fez denúncia de aumento da delinquência juvenil na comunidade de Flefé, situação que diz preocupar os moradores , razão pela qual pede ao Governo, através do Ministério do Interior e da Ordem Pública, a construção de uma esquadra policial naquele bairro, para combater a delinquência juvenil.
“Há dez anos, o bairro de Flefé era circulável com segurança. Apesar de não possuir na altura o numero de moradores que tem hoje, as pessoas circulavam em segurança, sem ameaças nem agressões ou perseguição . Agora, essas más práticas já são uma realidade no nosso bairro”, lamentou,acrescentando que já houve casos em que as vítimas perderam a vida.
Vanilson Pires Có diz que tudo isso acontece no bairro devido à falta de patrulhamento das forças da Ordem, e também devido a falta de acompanhamento dos jovens pelos seus pais ou encarregado de educação. ANG/LLA//SG